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Irritado com a Minas Arena, Cruzeiro ameça rescindir contrato

21 mai 2013 - 16h40
(atualizado às 16h54)
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<p>Hino do Atlético-MG foi tocado em Estádio utilizado pelo Cruzeiro durante final do Mineiro</p>
Hino do Atlético-MG foi tocado em Estádio utilizado pelo Cruzeiro durante final do Mineiro
Foto: Paulo Fonseca / Futura Press

A parceria do Cruzeiro com a Minas Arena – administradora do Mineirão – está abalada. Os problemas apresentados no Gigante da Pampulha não agradam à diretoria celeste, que se irritou também com o fato de a gestora tocar o hino do campeão mineiro Atlético-MG, no domingo, enquanto os seus torcedores cantavam nas cadeiras do local.

A indignação do clube se dá, sobretudo, devido à tentativa de utilizar o mesmo serviço do estádio no início da partida, com o intuito de inflamar os seus torcedores que presenciaram a decisão do local.

Nesta tarde, em nota assinada pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, o Cruzeiro notificou o consórcio e ameaçou, inclusive, romper o acordo de fidelidade com a empresa, que tem duração de 25 anos.

Confira, abaixo, a nota publicada

“O Cruzeiro Esporte Clube, contrariado com os lamentáveis episódios ocorridos no Mineirão no último domingo, informa à sua torcida que está tomando providências junto ao Consórcio Minas Arena.

A administradora do estádio foi notificada esta tarde pelos desrespeitosos fatos envolvendo a nossa instituição e a nossa torcida, como a execução de músicas em seu serviço de som quando os cruzeirenses cantavam o hino do clube após o jogo, em uma demonstração de ataque frontal ao senso de parceria formalmente estabelecido entre as partes em contrato.

A postura da Minas Arena nos causou ainda mais indignação por termos sido impedidos de também utilizar o mesmo serviço antes do jogo para motivar nossos torcedores. O Cruzeiro Esporte Clube esclarece ainda que estuda a possibilidade até mesmo de fazer uma rescisão do contrato de fidelização junto à Minas Arena, baseada em diversas infrações às disposições contratuais, entre elas a falha na prestação de serviço ao torcedor, ausência de informação adequada, não concessão de vagas de estacionamento ao clube, falta de transparência, ausência de prestação de contas, inadimplência e atraso no pagamento de verbas estabelecidas, dentre tantas outras.

Nesse caso, o clube continuaria a jogar no Mineirão apenas as partidas de grande porte, levando os jogos com expectativa de público menor para outros estádios.

Atenciosamente

Gilvan de Pinho Tavares

Presidente do Cruzeiro Esporte Clube”.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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