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Mano vê Cruzeiro irregular e critica árbitro: “Nos prejudicou duas vezes”

21 nov 2015 - 22h57
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Dois tempos distintos. Foi desta maneira que Mano Menezes analisou a atuação irregular do Cruzeiro contra o Palmeiras, neste sábado, no Allianz Parque, que acabou custando ao time celeste um empate por 1 a 1 que, praticamente, coloca por terra qualquer pretensão do clube mineiro de disputar a Libertadores do ano que vem.

Para o treinador, o Cruzeiro fez um segundo tempo muito ruim, diferentemente da apresentação da equipe nos 45 minutos iniciais de partida, quando o time celeste poderia ter definido o placar devido às diversas chances criadas.

“Fizemos um primeiro tempo muito bom, fizemos 1 a 0 e deveríamos ter ampliado pela qualidade do jogo que estávamos fazendo, pela imposição que tivemos. Mas não aproveitamos nosso melhor momento para fazer um placar maior e voltamos muito abaixo no segundo tempo. Fizemos um jogo muito ruim para o padrão que estávamos fazendo. A equipe teve muita dificuldade para jogar, deixou de jogar. E quando você deixa de jogar, você fica sujeito a uma bola erguida na área, como foi no gol de empate deles”, analisou.

Expulso logo após o gol de empate, marcado pelo palmeirense Lucas Barrios, o técnico Mano Menezes esclareceu o motivo da sua exclusão da partida e não poupou críticas ao árbitro Elmo Resende Cunha.

Segundo o treinador, o Cruzeiro acabou sendo duplamente prejudicado pela arbitragem, em razão da não expulsão de Leandro Almeida por entrada violenta em Willian e também pelo fato de o juiz não ter permitido a entrada do atacante cruzeirense, que foi atendido fora do gramado, pouco antes de sair o gol do Palmeiras.

‘Acho que o Leandro Almeida em momento algum foi na bola e foi visivelmente para acertar as costas do Willian com uma joelhada, como o estádio inteiro viu. O Willian saiu para ser atendido, o árbitro viu que ele estava pronto para voltar e não quis autorizar a volta do Willian. Eu disse ao árbitro que ele nos prejudicou duas vezes, porque já devia ter dado o cartão vermelho no lance dentro do campo e depois, quando o jogador ia voltar, ele não deixou. Exatamente neste momento em que estávamos com um a menos, nós levamos o gol. Ele não achou ruim o conteúdo (das palavras), só falou que eu levantei os braços demais”, comentou.

“A arbitragem brasileira é assim faz tempo, às vezes se omite e transfere a responsabilidade para outros, como foi hoje. Errou, não expulsou e aí fica mais fácil expulsar o técnico que reclama e que pondera. Ela se esconde muito em cima de alguns atos e transfere para outros a responsabilidade que é sua”, criticou.

Libertadores distante – Perguntado sobre o fato de o Cruzeiro agora ter a Libertadores como um sonho praticamente impossível, Mano lembrou o discurso “pés no chão” que vinha adotado por ele deste o começo da reação da equipe cruzeirense no Campeonato Brasileiro.

Para o treinador, a vaga cruzeirense na competição continental sempre foi praticamente impossível e, por isso, o pensamento da comissão técnica foi sempre valorizar a trabalho feito pelo elenco celeste que mudou totalmente a situação do clube no Brasileirão.

“Ela sempre foi praticamente impossível. Era necessário um aproveitamento muito alto e ainda torcer para os adversários não pontuarem. Sempre falei para o torcedor que não ia vender esta ilusão, também para não criar uma frustração no final da temporada e apagar a grande reação que a equipe teve. Saímos da 16ª colocação para brigarmos na parte de cima da tabela”, salientou.

“Sei o motivo de ser quase impossível chegar lá, porque mesmo estando bem, tem vezes que você não faz um jogo tão bom, não faz um segundo tempo bom, como foi hoje, e escapam os três pontos. Mas a equipe tem sido brilhante. O fato de eu ter chegado apenas coincidiu com o crescimento da equipe como um todo e também de vários jogadores. O mérito é deles”, completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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