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Marcelo critica árbitro e diz estar tranquilo sobre trabalho no clube

19 abr 2015 - 20h20
(atualizado às 20h20)
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A derrota do Cruzeiro para o Atlético por 2 a 1, neste domingo, no Mineirão, manteve a Raposa distante do sonho de conseguir o bicampeonato mineiro. A eliminação nas semifinais do estadual foi lamentada pelo técnico Marcelo Oliveira, que questionou mais uma vez a arbitragem de Héber Roberto Lopes.

Aos 42 minutos do segundo tempo, Héber teria ignorado um lance onde Edcarlos dava um chute na cara de Leandro Damião, logo na entrada da área. A sequência originou a jogada na qual Lucas Pratto conseguiu fazer o segundo gol do Galo, virando o placar a favor dos alvinegros. Para Marcelo Oliveira, Edcarlos deveria ter sido expulso.

"Foi decisivo sim. Inclusive, o árbitro reserva, Luís Carlos, foi lá e disse que houve um chute no rosto, que ele deveria marcar a falta e ser expulso. Mas ele (Héber) não fez nada... E o gol foi feito. Se o cara tivesse sido expulso teria ocorrido alguma modificação por parte do Levir, a bola não ficaria no mando deles no lance seguinte. Então foi decisivo. Mais uma vez o Cruzeiro foi prejudicado por esse árbitro", afirmou o técnico, se referindo a outro clássico entre a Raposa e o Galo, em maio de 2014, no qual o árbitro catarinense teria expulsado Marcelo Moreno por reclamação de um pênalti tido como suspeito.

Questionado sobre a temporada irregular feita pelo time no início do ano, o comandante celeste mencionou as conquistas dos últimos dois anos e disse estar pronto para enfrentar qualquer situação "que venha a acontecer".

"Ganhamos dois campeonatos brasileiros de forma brilhante, formamos um time que não havia, ganhamos um mineiro invicto e chegamos aqui após comemoração dizendo que era um trabalho de todos: diretoria, comissão e jogadores. Peço que nessa eliminação seja da mesma forma, embora no Brasil isso recaia sobre o treinador. Estou confiante de que temos feito de tudo para fazer um bom ano. Estou pronto para receber qualquer tipo de crítica e pronto para qualquer situação que venha a acontecer", comentou.

Mesmo sem ser questionado sobre seu rendimento, o técnico manteve a postura defensiva e sinalizou ter tentando esconder as escalações da equipe nos últimos jogos, alegando que alguém as teria divulgado sem o seu consentimento. "Estou muito seguro e não tenho apego nenhum a emprego, e sim a trabalho. Fico muito aborrecido quando vaza a escalação do Cruzeiro, você faz um treino fechado e não ganha jogo. Você quer criar um tipo de jogada e tentar surpreender. É assim em vários clubes no Brasil e até na Europa", lamentou.

Sem se preocupar com o Campeonato Mineiro, o Cruzeiro agora se prepara para receber o Universitário Sucre, na terça-feira, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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