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Para competir com Rio-SP, Cruzeiro se destaca em bilheteria

Time celeste lotou as arquibancadas durante a temporada 2013, teve maior média de público com 28.911 durante o Campeonato Brasileiro e deixa de depender tanto da renda da TV

1 set 2014 - 17h14
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<p>Cruzeiro teve melhor média de público em 2013</p>
Cruzeiro teve melhor média de público em 2013
Foto: Bruno José / Terra

Com grande fase no Campeonato Brasileiro de 2013, que depois se transformou em título, o Cruzeiro conseguiu mostrar para o restante dos times brasileiros que estão fora do eixo Rio-São Paulo que dá para criar renda maior e ganhar reforço nos cofres do clube. Com grande investimento em seu bem mais precioso, os torcedores, o clube teve mais renda com bilheteria do que com TV e conseguiu fechar a matemática para reduzir a dependência da emissora que paga aos clubes o direito de transmissão.

Em 2013, o Cruzeiro teve mais de R$ 63 milhões de sua renda total com bilheteria, o que representou 34% de toda a sua verba arrecadada durante o ano. Com a TV, o time azul celeste recebeu pouco mais de R$ 60 milhões, 32% de seu total. Isso mostra que o trabalho de marketing feito pelo clube, tanto com sócios-torcedores quanto com os que não aderiram se confirma importante para a agremiação. O time azul, inclusive, foi o que mais lotou os estádios brasileiros no ano com média de 28.911.

Em conversa com o Terra, o diretor de marketing do Cruzeiro, Marcone Barbosa, disse que o foco do presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, é trabalhar com os torcedores para conseguir superar essa renda e alerta que assim consegue competir com a renda recebida por clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo que recebem mais verba com patrocínios e televisão.

“É uma filosofia do presidente, ele entende que a torcida tem potencial enorme, só o torcedor pode dar folego extra para competir com arrecadação maior de mercados com televisão e patrocínio maiores. Ele percebe que o torcedor pode melhorar isso. O Cruzeiro sempre fica com o time competitivo, sempre em condições, sócio-torcedor, o sócio é um protagonista, todas as ações elas têm como objetivo valorizar o sócio”, explicou.

Barbosa aponta como é a dificuldade de trabalhar em busca de animar seus torcedores para conseguir fechar a conta e conseguir competir com os clubes de Rio e São Paulo. “É um trabalho mais árduo, primeiro você tem que mostrar para o mercado como o Cruzeiro pode ser usado como plataforma. Nós só vamos conseguir fazer de forma menos difícil com quadro social maior. Nesses pontos os sócios ajudam o clube, quando tem quadro numeroso, isso passa a ser atrativo também para as empresas, pois também querem ter esse público”, destacou.

Por falar nos sócios-torcedores do Cruzeiro, o clube já contabiliza mais de 60 mil associados, segundo o diretor Marcone Barbosa o terceiro maior do Brasil, atrás apenas de Internacional e Grêmio – duas referências quando o assunto é esse. A ideia do time azul e branco agora é ultrapassar o tricolor gaúcho em número de sócios e ser o segundo maior até o fim do ano.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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