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Pego de surpresa, Dedé faz primeiro treino com elenco: “Coração a mil”

11 nov 2015 - 14h26
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Durante praticamente toda a temporada, o zagueiro Dedé se acostumou a acompanhar de longe os seus companheiros de clube treinaram nos campos da Toca da Raposa II, enquanto que ele seguia a mercê de rigorosas sessões de fisioterapia, após ser submetido, no início do ano, a uma cirurgia joelho direito, em razão de uma lesão sofrida no local ainda em novembro de 2014, na vitória do Cruzeiro sobre o Santos, na Vila Belmiro, pelas semifinais da Copa do Brasil.

Nas últimas semanas, Dedé foi liberado para fazer trabalhos físicos em campo, mas apenas na manhã desta quarta-feira, pode, finalmente, se juntar aos seus companheiros e realizar o primeiro treino com o restante do elenco nesta temporada. Emocionado, o zagueiro destacou, em entrevista coletiva, que não esperava ser chamado para participar da atividade e manifestou toda a sua alegria com o convite inesperado da comissão técnica.

“Hoje foi surpresa. Tinha conversado com a galera sobre ansiedade que eu tinha de voltar. Semana passada eu falei que poderia trabalhar um pouco com bola, ao menos aquecimento. Mas me pegaram de surpresa hoje. Fiz meu trabalho na academia, e eles me falaram para treinar com o grupo.  Fiquei empolgado. Estava começando o meu trabalho e eles estavam terminando o trabalho em campo. Mas eles me esperaram. Foi uma surpresa boa”, comentou o zagueiro, que relembrou o ano difícil vivido por ele no Cruzeiro.

“Foi um ano de muito aprendizado, força de vontade, momento de fisioterapia, treino em campo, vai e volta, isso mexe muito com a cabeça. Estou em momento de transição de preparação física para treinar com o grupo. Tive a oportunidade de treinar com o grupo agora. É uma felicidade que vocês não têm noção, a alegria que estou de trabalhar com o grupo. Estou com coração a mil, emocionado pelo que está acontecendo”, completou.

Fora de combate há um ano, Dedé aproveitou o tempo fora dos gramados para se fortalecer psicologicamente e também para motivar os demais jogadores que acabavam se juntando a ele no departamento médico do clube.

“Não tive vontade de chutar o balde, sempre fui um cara muito tranquilo e alto-astral. Até tentava ajudar a galera que chegava de cabeça baixa. Sabia que minha recuperação era demorada, mas via os caras chegando, com um estiramento, se recuperava e voltava. Os caras ficavam para baixo e eu tentava alegrar. Eu vivi momentos tristes, de reflexão, mas nada que abalasse meu pensamento, minha fé. Confio muito em Deus e sabia que meu momento ia chegar”, destacou o zagueiro, que, muito provavelmente, deve retornar aos jogos apenas na próxima temporada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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