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Tinga condena ato racista: "Trocava meus títulos pela igualdade"

13 fev 2014 - 00h36
(atualizado às 01h15)
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Durante a partida entre Real Garcilaso e Cruzeiro, na estreia do Grupo 5 da Libertadores, com vitória dos peruanos por 2 a 1, o meio-campista Tinga, que entrou na segunda etapa, foi alvo de racismo por parte da torcida local.

Cada vez que o jogador do Cruzeiro recebia a bola e a dominava, uma sonora vaia vinha das arquibancadas, cessando em seguida, assim que outro jogador pegava na bola.

"A gente fica muito chateado, a gente tenta competir, mas fica chateado de acontecer isso em 2014, próximo da gente. Infelizmente aconteceu. Já joguei alguns anos da minha vida na Alemanha e nunca aconteceu isso lá. Aqui, em um país tão próximo, tão cheio de mistura, acontece", declarou à TV Globo Minas.

Tinga foi além e declarou que preferia não ter conquistado nenhum título e viver em um mundo onde todas as raças fossem respeitadas com igualdade.

"Eu queria, se pudesse, não ganhar nada e ganhar esse titulo contra o preconceito, trocava todos os meus títulos pela igualdade em todas as áreas", concluiu.

Presidente do Galo também se revolta - Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, que estreou ontem com vitória por 1 a 0, usou seu Twitter para demonstrar sua indignação com o ocorrido.

"Racismo na Libertadores?... Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!", escreveu o mandatário alvinegro, deixando a rivalidade de lado.

Apoio no Twitter - Ainda nas redes sociais, torcedores de todo o Brasil e do mundo demonstraram seu apoio ao meio-campista cruzeirense com a hashtag #FechadocomOTinga, que chegou a ser a sengunda mais popular do mundo logo após o final da partida.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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