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Tinga já foi alvo de racismo em 2005, no Rio Grande do Sul

13 fev 2014 - 10h16
(atualizado às 10h20)
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<p>Tinga já tinha visto uma torcida adversário imitar macaco e vaiá-lo</p>
Tinga já tinha visto uma torcida adversário imitar macaco e vaiá-lo
Foto: AP

O episódio de racismo registrado nesta quarta-feira foi chocante e vergonhoso, mas não foi inédito para o meia Tinga. Ele já tinha sido alvo de uma situação semelhante em 2005, quando jogava pelo Inter e enfrentou o Juventude em Caxias pelo Campeonato Brasileiro.

O problema aconteceu em 22 de outubro daquele ano. Torcedores do Juventude usavam máscaras de macaco e imitavam o animal a cada toque de bola de Tinga. Exatamente o mesmo barulho que torcedores peruanos fizeram nesta quarta-feira, na vitória do Real Garcilaso contra o Cruzeiro.

O problema não passou em branco em 2005. O Juventude se tornou o primeiro clube brasileiro punido por um caso de racismo. Foi aplicada uma multa de R$ 200 mil e duas perdas de mando de campo.

Platini fala sobre racismo no futebol:

O Juventude alegou que seus torcedores sempre usaram máscaras de macaco, mas o argumento não foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa da perseguição específica a Tinga.

A punição para o Real Garcilaso pode variar entre uma multa de R$ 7 mil e até a exclusão da Copa Libertadores. A Conmebol, contudo, é conhecida por aplicar sanções brandas a clubes infratores.

Fonte: Terra
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