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Xavier explica negativa à oferta árabe

20 jan 2016 - 12h12
(atualizado às 12h33)
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Carreira ou dinheiro? Neste começo de temporada, muitos jogadores têm se deparado com este dilema e preferido se esconder em ligas menores em troca de salários astronômicos. Gabriel Xavier, meia do Cruzeiro, teve a oportunidade de seguir este mesmo caminho, mas decidiu permanecer na Toca da Raposa. No início do ano, o armador recebeu uma proposta para se transferir para o Al Sharjah, mas rejeitou a oferta do clube dos Emirados Árabes.

Segundo Xavier, o dinheiro não é uma prioridade no momento, tendo em vista a sua pouca idade e o desejo de disputar as Olímpiadas do Rio de Janeiro, já que completará 23 anos em julho. Ao contrário da maioria dos atletas, o meia faz um plano de carreira que envolve sua ascensão no Cruzeiro para, no futuro, se transferir para a Europa e defender a seleção brasileira principal.

“Veio essa proposta, mas não é um planejamento de carreira que eu quero (ir para o mundo árabe agora). O lado financeiro pesa muito, mas, por eu ser jovem, não é o que penso agora. O Cruzeiro tem uma estrutura de ponta, e acho que tenho muito para contribuir com o Cruzeiro e com o futebol brasileiro”, explicou Xavier, em entrevista na Toca da Raposa.

“Quero crescer aqui dentro do Cruzeiro. Também tenho idade para seleção olímpica, quem sabe, nada é impossível. Sonho em chegar à seleção brasileira. No mundo árabe, acho que ficaria um pouco esquecido. Meu plano é crescer aqui no Cruzeiro, e depois, quem sabe, buscar uma Europa ou seleção brasileira”, acrescentou.

Xodó da torcida, Gabriel Xavier empolgou o torcedor cruzeirense em algumas partidas no ano passado, mas também se mostrou muito irregular, o que dificultou seus planos de ser titular no Cruzeiro. Com vínculo até 2018, o jogador não perde a esperança de finalmente garantir o seu espaço entre os 11 iniciais, apesar de estar atuando entre os reservas neste começo de temporada.

“Venho com o mesmo pensamento do ano passado. Venho para trabalhar, tenho contrato no Cruzeiro. No dia a dia, tenho que buscar meu espaço. Só jogam 11. Então, quem fizer o próprio trabalho, estará entre os 11. São quatro competições, o ano é longo. Existem lesões, e uma série de fatores que podem tirar jogadores”, destacou o armador, que já atuou pelo clube celeste em 23 partidas e marcou um gol, contra o Atlético-MG, no Brasileirão do ano passado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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