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Olimpíada 2016

De volta, Seleção aprova participação no Mundial de handebol

23 jan 2013 - 18h04
(atualizado às 22h16)
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De volta ao Brasil depois da participação no Campeonato Mundial de Handebol, a Seleção Brasileira masculina, que terminou na 13ª posição, aprovou a campanha no torneio. O time segue de olho nos Jogos Olímpicos de 2016.

Placar foi de 27 a 26 para a Rússia, que avançou na competição
Placar foi de 27 a 26 para a Rússia, que avançou na competição
Foto: Reuters

O grupo passa por um período de renovação e conseguiu a melhor posição da Seleção Brasileira na história do Mundial. Antes da participação na Espanha, o Brasil só havia conquistado o 16º posto, em 1999, no Egito. Com o término da competição, o foco dos jogadores e da comissão técnica se volta para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

O espanhol Jordi Ribera reassumiu a equipe em meados de 2012 e teve como prioridade a convocação de atletas com pouca idade. Foram muitos treinamentos, dois amistosos com a Coreia do Sul e um torneio preparatório na Espanha, antes da atuação no Mundial.

"Tínhamos um grupo novo, com jogadores que ainda não haviam participado de uma competição deste nível. Estivemos bem com nossa defesa, principalmente nos jogos contra a Tunísia e Montenegro. Para nós, ter terminado em terceiro do grupo na fase classificatória já foi um resultado histórico", declarou o treinador.

A eliminação veio diante da Rússia, mas a competição mostrou muitos aspectos positivos e a evolução da Seleção Brasileira. "Mesmo com a eliminação no jogo contra a Rússia, nossa trajetória já tinha sido extraordinária. A equipe foi muito bem e teve oportunidade de ganhar de uma Seleção de peso. Nosso pensamento principal é olhar para o futuro e fico muito feliz em ver o desempenho desses jovens jogadores já nessa competição. Saímos do Mundial realizados e com a certeza que temos um caminho muito positivo pela frente", acrescentou.

Um dos destaques entre os novatos da Seleção foi o armador Arthur Patrianova, caçula do grupo, com apenas 19 anos, que não se intimidou diante dos adversários. "Foi uma grande experiência. Até então, eu só havia jogado com equipes consideradas da segunda divisão do handebol mundial e saber que conseguimos enfrentar seleções consagradas com igualdade foi muito bom. Com esse resultado, damos ainda mais valor a todo o trabalho que foi feito", declarou o jovem jogador.

O mais experiente do time, Diogo Hubner também aprovou a companha brasileira, apesar de achar que poderia ter chegado mais longe. "Acho que o grupo está de parabéns. Fizemos história e sabemos que podíamos mais um pouquinho. Mas dessa vez não deu" declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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