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Dilma é hostilizada por torcida em estreia do Brasil no Mundial

12 jun 2014 - 17h20
(atualizado às 17h55)
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A presidente Dilma Rousseff teve de ouvir nesta quinta-feira um coro não muito agradável na estreia do Brasil na Copa do Mundo contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo, quando torcedores presentes hostilizaram a presidente.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ao lado do presidente da Fifa, Sepp Blatter (acima no meio), e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-monn (acima à esquerda) assiste à partida entre Brasil e Croácia na Arena Corinthians, em São Paulo. 12/6/2014
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ao lado do presidente da Fifa, Sepp Blatter (acima no meio), e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-monn (acima à esquerda) assiste à partida entre Brasil e Croácia na Arena Corinthians, em São Paulo. 12/6/2014
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Presente no estádio, Dilma não declarou aberta a Copa e sequer teve seu nome anunciado no estádio. Ainda assim, não escapou dos insultos da torcida.

"Ei, Dilma, vai tomar no c...", gritaram torcedores pouco antes do início da partida entre Brasil e Croácia que abre o Mundial.

Aparentemente alheia aos protestos, Dilma comemorou bastante o gol de pênalti marcado por Neymar, que colocou o Brasil à frente no placar.

Logo depois, no entanto, o coro pouco amistoso à presidente voltou a se repetir em parcela da torcida presente na Arena Corinthians.

A Copa tem sido alvo de uma série de protestos que vão desde a críticas aos gastos com a realização do Mundial, até reivindicações por melhores serviços públicos.

Na terça-feira, Dilma fez pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV no qual defendeu os gastos com a Copa e garantiu que as contas do Mundial serão "minuciosamente" analisadas pelos órgãos de fiscalização.

Na abertura da Copa das Confederações no ano passado, Dilma recebeu uma sonora vaia da torcida em Brasília na partida entre Brasil e Japão, que abriu o torneio.

Após o incidente, nem Dilma nem o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também vaiado no ano passado em Brasília, falaram antes do pontapé inicial de Brasil e Croácia nesta quinta.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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