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Djokovic desafia hegemonia de Nadal em busca de título inédito

25 mai 2013 - 20h08
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Tenista que mais ocupou a liderança do ranking mundial da ATP nos últimos anos, Novak Djokovic não tem em seu vasto currículo o título do torneio de Roland Garros. Desde 2005, o Grand Slam do saibro é dominado pelo espanhol Rafael Nadal, que perdeu apenas um dos 53 jogos que disputou em Paris, em 2009.

Neste ano, o sérvio tenta quebrar a hegemonia de um Nadal em busca do octacampeonato que o consolidará de vez no circuito após retornar de longo período lesionado. Desde que voltou a jogar, em fevereiro deste ano, o espanhol disputou oito torneios, conquistando o título em seis deles.Uma das derrotas, no entanto, aconteceu justamente diante de Djokovic no Masters 1000 de Monte Carlo, segundo torneio mais importante do saibro, atrás apenas de Roland Garros. "Para mim, Monte Carlo é o torneio no saibro mais importante antes de Roland Garros. Ganhei de Nadal nesta superfície e isso é algo muito difícil de conquistar. Isso me deu confiança mental em meu jogo para vir a Paris", exalta o sérvio.

Neste ano, os dois tenistas caíram no mesmo lado da chave do Slam francês, fato que não permite que eles se enfrentem na decisão. Por conta disso, o hipotético encontro entre os dois na semifinal é tratado com mais importância que o comum. Nadal, no entanto, antes pensa no caminho que terá antes do possível duelo com Djokovic.

"Ele está no mesmo lado da chave, mas não é meu rival na primeira rodada. É isso que acontece se você não é nem o número 1 ou 2. Mas o torneio começa com a primeira rodada e tenho certeza que nós dois temos duros caminhos antes desse possível encontro", analisa o maior campeão do torneio.Vivendo momento ruim, Roger Federer é de certa forma ofuscado pelos dois rivais nas projeções para o torneio. Entretanto, o maior vencedor de Grand Slams da história também tem meta importante em Paris. Há nove meses sem título, o suíço vê em Roland Garros a chance de encerrar as críticas a ele direcionadas durante essa temporada, em que chegou a apenas uma final.

"Estou jogando bem e estou com a parte física legal, então tenho tudo para ir bem", acredita o suíço. Apesar disso, ele não titubeia ao apontar um favorito ao título. "Nadal é o principal favorito a levantar o troféu em Roland Garros. Eu já venci Roland Garros e também já o bati em outros lugares. Novak já derrotou Nadal em Mônaco, então ele sabe como vencê-lo. Mas somente Robin Soderling foi capaz de superá-lo em Paris. Então será difícil", aposta.

Sem grandes adversários em seu caminho, Federer deve encontrar dificuldades apenas nas quartas de final, onde pode encarar o francês Jo-Wilfried Tsonga. Caso chegue à semi, o suíço pode ter pela frente o espanhol David Ferrer.Sem Bellucci, Brasil vê nas duplas a principal esperança em Roland Garros

Principal tenista de simples brasileiro, Thomaz Bellucci anunciou no início da semana a desistência de Roland Garros devido a lesão no abdômen. Com isso, o país passou a ser representado apenas por Rogerinho Dutra Silva na chave individual.

Modesto número 94 do mundo, Rogerinho tem dura missão no saibro parisiense. Logo em sua estreia, o brasileiro encara o letão Ernest Gulbis, atual 39º colocado do ranking e um dos tenistas que tem apresentado bom rendimento na gira de saibro europeu.

"Gulbis é um jogador de muita força. Vou buscar ser sólido e tentar aproveitar minhas chances", analisa Rogerinho, que venceu o único encontro entre os dois, em Kitzbuhel, na Áustria, em 2012. Caso avance, o brasileiro encara na segunda rodada o local Gael Monfils ou o número seis do mundo, Tomas Berdych.Com a iminente derrota de Rogerinho, o Brasil deposita as suas esperanças no torneio de duplas. Neste ano, a parceria formada por Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya aparecem na segunda colocação geral, atrás apenas dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan. Além disso, o brasileiro conquistou nas duplas mistas do Aberto dos Estados Unidos o único título do país em um Grand Slam nos últimos doze anos.

Além dele, outro brasileiro bem cotado no torneio de duplas é Marcelo Melo, que irá atuar ao lado do croata Ivan Dodig. André Sá, junto a Feliciano Lopez, é o outro representante nacional confirmado na disputa. Já Feijão, que perdeu o parceiro Thomaz Bellucci, está fora da chave de duplas.

O Brasil ainda tem chance de acabar com jejum de quase 20 anos sem tenistas na chave feminina principal de um Grand Slam. Derrotada na decisão do quali do torneio, Teliana Pereira se deu bem no sorteio e é a primeira lucky-loser a entrar caso alguma tenista desista do torneio até terça-feira, dia em que será completada a primeira rodada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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