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Djokovic se mostra feliz depois de chegar à final e elogia Del Potro

11 nov 2012 - 18h31
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Neste domingo, Novak Djokovic conseguiu avançar à final do ATP Finals, competição que reúne os melhores tenistas da temporada, com uma grande vitória de virada sobre Juan Martin Del Potro, finalista em 2009, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/2.

O triunfo, que mantém o sérvio como o único competidor invicto no torneio, deixa o número 1 do mundo vivo na briga pelo seu segundo título do ATP Finals.

"Estou muito feliz, é a primeira final aqui em Londres. Não disputo uma final do World Tour Finals desde 2008. Eu realmente estava almejando isso. É uma grande feito chegar até aqui, mas sabendo que é o último jogo da temporada, eu realmente vou tentar dar o meu melhor, fisicamente e mentalmente nesta segunda para tentar ganhar esse troféu", destacou Djokovic.

Tendo começado o jogo muito bem e depois caído de produção, Juan Martin Del Potro reconheceu os méritos de seu adversário na vitória. "Nole (apelido de Djokovic) melhorou seu jogo, basicamente, entre o meio do segundo set até o fim da partida", disse o argentino. "Ele mereceu vencer neste domingo. Eu acho que joguei muito bem nos dois primeiros sets. Mas se você não joga o jogo inteiro em seu melhor nível, é complicado derrotá-lo. Eu tive a chance de vencer, mas eu não saquei como no último sábado e não saquei como em meu primeiro set desde domingo. Nole estava retornando muito bem", observou Del Potro.

Mas os elogios não vieram só do lado argentino. Novak Djokovic também fez questão de elogiar o seu rival. "Ele (Del Potro) é, definitivamente, um dos jogadores fora do top-4 que pode vencer um Grand Slam. Depois dele, obviamente, vem (David) Ferrer, que teve um ano fantástico, o melhor de sua carreira", finalizou o líder da ATP.

Nesta temporada, Novak Djokovic venceu 74 partidas, melhor marca de sua carreira e que o deixa empatado com o espanhol David Ferrer como os melhores recordes do ano. Já Del Potro encerra 2012 com 65 triunfos, maior marca de sua carreira, e quatro títulos no circuito. Anteriormente, o melhor ano do atual número 7 do mundo havia sido 2009, quando ele encerrou com 54 vitórias e levou o Aberto dos Estados Unidos. Ele é o primeiro tenista argentino a vencer pelo menos 60 jogos desde 2003, quando Guillermo Coria conseguiu o feito.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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