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Embalada, Seleção avisa: "não somos time para ser só 15º no Mundial"

7 dez 2011 - 08h39
(atualizado às 09h39)
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Felipe Held
Direto de São Paulo

A Seleção Brasileira feminina de handebol quer ir muito além das duas últimas campanhas discretas em Campeonatos Mundiais. Depois da 14ª colocação em 2007 e do 15º posto dois anos depois, as atletas nacionais esbanjam confiança nesta edição de 2011 da competição, em São Paulo. Ainda mais depois da vitória por 26 a 22 sobre a França, atual vice-campeã, nesta terça-feira. Ainda eufóricas com o resultado, as jogadoras repetiram o discurso de que farão bonito no torneio realizado em solo pátrio.

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"Mostramos para todo mundo que não somos um time para ser só o 15º do Mundial, podemos ir bem mais além", disse a central Ana Paula, artilheira da partida diante das francesas, com seis gols marcados. Ela também comemorou o apoio que a Seleção tem recebido das entidades governamentais. "Agora temos mais ajuda também da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e do Ministério do Esporte", citou.

A pivô Dani Piedade, que colaborou com mais quatro gols para a Seleção no duelo, também exaltou a força do time verde e amarelo em quadra, mas salientou a necessidade de mais investimentos serem destinados ao handebol. "Viemos com tudo para virar no segundo tempo depois de perder o primeiro por 17 a 10. Nós temos bastante potencial, sim, só precisamos de mais auxílio das entidades responsáveis".

Destaque da partida e eleita melhor jogadora em quadra, a goleira Chana voltou a frisar que o objetivo brasileiro neste Mundial é ir muito além do sétimo lugar obtido em 2005, a melhor posição da Seleção feminina em torneios deste porte. Sonhando até mesmo com um pódio inédito, a camisa 1 ainda exaltou a garra nacional em quadra.

"Nosso maior feito foi o sétimo lugar no Mundial da Rússia, mas acho que ter ganhado da França demonstra que queremos mais do que isso", sinalizou. "Buscamos essa virada porque somos brasileiros e acreditamos no impossível, tivemos muita raça e determinação", acrescentou a catarinense, terceira arqueira mais eficiente do campeonato.

Classificado por antecipação para as oitavas de final do Mundial e com três vitórias em três jogos, o Brasil caminha para terminar a primeira fase como líder do Grupo C. Se isso ocorrer, o time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak poderá "fugir" de um rival europeu, mais forte, e enfrentará o quarto colocado da Chave D, posto atualmente ocupado pela Costa do Marfim.

Fonte: Terra
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