Antes de reencontro, Xabi Alonso reproduz "golpe" de De Jong

Espanha e Holanda reeditam, nesta sexta-feira, em Salvador, a final da última Copa do Mundo. E a decisão disputada na África do Sul, a mais violenta da história dos mundiais, ainda deixa marcas nos jogadores de ambas as seleções. Principalmente em Xabi Alonso, volante que sofreu uma entrada criminosa de Nigel De Jong no primeiro tempo da partida e aproveitou o “reencontro” para reproduzir o lance.

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Na manhã desta sexta, poucas horas antes do jogo marcado para as 16h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, e válido pela primeira rodada do Grupo B da Copa do Mundo no Brasil, o espanhol postou uma foto em sua conta no Instagram na qual surge completamente maquiado e, “cheio de hematomas”, relembra a jogada ocorrida diante dos holandeses – a imagem também faz parte de uma peça publicitária promovida pela Adidas.

“Cada golpe. Cada hematoma. Uma e outra vez. #allin or nothing”, escreveu, na legenda da foto, que mostra apenas a perna de um jogador (com o meião laranja, como o da Holanda) atingindo o peito do espanhol.

O lance “original” ocorreu por volta dos 30min do primeiro tempo da final disputada há quatro anos. Xabi Alonso saltou para tocar de cabeça no meio de campo, quando De Jong acertou uma voadora no seu peito, fazendo-o se contorcer em dores no gramado. O mais incrível, porém, foi que o volante holandês recebeu apenas um cartão amarelo do árbitro inglês Howard Webb.

A jogada segue viva na memória dos fãs de futebol até hoje e é uma das marcas da decisão do Mundial de 2010. “Eu não vi aquilo na televisão, mas foi a entrada que mais me causou dano na vida. Meu peito ainda dói”, admitiu Xabi, em entrevista ao jornal Marca. “Depois me dei conta que foi muito mais violenta do que pareceu no campo. Na hora pensei que havia quebrado alguma coisa porque sentia muito dor. Demorei uns dias para me recuperar", acrescentou.

O reencontro entre ambos acontecerá nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), quando Holanda e Espanha abrirão as atividades do Grupo B da Copa de 2014, em Salvador. Diferente do rival, De Jong optou por não relembrar o histórico lance. "Prefiro me calar e deixar que o futebol fale dentro de campo. Foi uma das coisas que me ensinaram em casa. A segunda coisa foi sempre lutar mais forte que seu rival", disse.