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Esportes Aquáticos

Atletas defendem supermaiôs em última competição do ano

15 dez 2009 - 17h55
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O Troféu Open de Natação, que começa a ser disputado nesta quarta-feira em São Paulo, é a última competição do ano para os atletas brasileiros da modalidade. Seria também uma boa oportunidade para eles começarem a se adaptar às novas regras do esporte, que a partir de 2010 proíbem o uso dos supermaiôs. No entanto, a hipótese de competir sem as roupas tecnológicas é rechaçada pelos nadadores.

» Cielo participa da última
prova do calendário de 2009

"Ninguém vai arriscar colocar uma bermuda e nadar. Está em jogo a disputa de clubes. Vamos trocar de roupa só no ano que vem mesmo. Se todos decidissem nadar de bermuda, aí sim rolaria uma competição, já como no ano que vem", disse Nicholas Santos, recordista sul-americano dos 50m borboleta e campeão do Troféu José Finkel nos 50m livres.

Adotando o mesmo discurso, o vice-campeão mundial dos 50m peito, Felipe França, pretende adiar ao máximo o abandono dos supermaiôs. "Vou nadar com os trajes porque pode ser até desigual se alguns nadarem com o traje, e eu não. Então, vou deixar para o ano que vem mesmo", disse o nadador, que espera bater na competição uma meta que prefere não revelar. "Vai ser surpresa. Vamos esperar a competição começar", completou.

Já Guilherme Guido, que também utilizará o supermaiô no Open de Natação, tem metas bem traçadas para a competição. Recordista sul-americano dos 50m e 100m costas, com 24s49 e 53s24, respectivamente, ele espera melhorar seus próprios tempos e, assim, baixar os recordes. "Todo mundo vai usar o traje, até porque é a última competição em que a gente vai poder usar. Então o pessoal vai querer surpreender, mostrar seu melhor", concluiu.

Diante da avalanche de recordes mundiais batidos nos últimos dois anos, a Federação Internacional de Natação (Fina) decidiu proibir, a partir de 1º de janeiro, a utilização de maiôs feitos de poliuretano, que auxiliam na flutuabilidade do nadador. No último Mundial, disputado em agosto, foram obtidas 43 melhores marcas do mundo, uma delas do brasileiro César Cielo, que venceu os 100m livre, com 46s91.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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