PUBLICIDADE

Esportes Aquáticos

Brasil vai bater recorde de medalhas aquáticas, diz CBDA

28 abr 2016 - 11h31
Compartilhar
Exibir comentários

Dos esportes aquáticos olímpicos do Brasil, apenas a natação ganhou medalhas nos Jogos. Foram 13 no total. Numa mesma edição, o recorde de conquistas é de 1996, em Atlanta, com três pódios – duas vezes com Gustavo Borges (prata e bronze) e uma com Fernando Scherer (bronze). Agora, a expectativa da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) é que esse número seja superado. Até com alguma folga. O presidente da entidade, Coaracy Nunes, acredita em cinco ou seis medalhas no Rio.

“Falo isso como dirigente. Vamos levar cinco ou seis medalhas. Se fosse ouvir o meu coração, esse número seria bem maior e você não ia acreditar. Mas, estamos muito confiantes. Nossa equipe é a mais forte da história”, disse, em entrevista ao Terra.

Além da natação, compõem a lista olímpica da CBDA as modalidades de saltos ornamentais, nado sincronizado, polo aquático e maratona aquática. Para Coaracy, pela primeira vez, sua entidade vai comemorar medalhas olímpicas fora da natação. Sua aposta é na maratona, com os nadadores Allan do Carmo, Ana Marcela e Poliana Okimoto, e no time masculino de polo.

“Na natação, Bruno Fratus e Ítalo Manzine (50m livre) vão beliscar alguma coisa, com certeza. Temos ainda o Thiago Pereira com ótimas chances no 200m medley e o Felipe França e João Gomes (ambos no 100m peito) disputando com todas as condições. Depois, na maratona aquática, nossos três atletas entram na prova como favoritos. Vai sair coisa boa dali também. Por fim, os meninos do polo estão entre os melhores do mundo, com um técnico de ponta, atualmente o melhor de todos.”

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) contratou em 2014 o croata Ratko Rudic para comandar a equipe masculina de polo. A partir de então, a modalidade passou por uma revolução. Em 2013, a equipe nem sequer conseguiu vaga entre os 16 melhores do planeta para disputar o Mundial. Mas, no ano passado, saltou para o pódio (bronze) na Liga Mundial.

O trabalho de Rudic foi agraciado ainda com a naturalização de dois croatas – o centro Josep Vrlic e o goleiro Slobodan Soro -, reforços incontestáveis para a seleção brasileira. De acordo com Coaracy, o Ministério do Esporte ofereceu recurso para a contratação desses dois atletas

“E ainda vamos ter a nosso favor o sétimo jogador, que é a torcida brasileira. O polo masculino está numa fase excepcional e nos deixa muito otimistas.”

Já o time feminino de polo e os atletas dos saltos ornamentais e nado sincronizado vão aproveitar os Jogos do Rio para ganhar bagagem. Não há ali nenhuma esperança de medalhas. Nos saltos, os olhos da CBDA vão estar mais atentos para Juliana Veloso, que completará sua quinta participação em olimpíadas.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA
Fonte: Silvio Alves Barsetti
Compartilhar
Publicidade
Publicidade