De olho no revezamento, Pereira brinca sobre disputa com Hoyama

Emily Canto Nunes

Direto de Guadalajara

Com doze medalhas de ouro no currículo, Thiago Pereira passou Hugo Hoyama, do tênis de mesa, mas nem se deu conta. Mais do que contar medalhas, o dono das água do Pan estava mais preocupado com o revezamento 4x100 m medley dos companheiros do que com a "disputa". Com a 11º medalha no peito após vencer a prova de 200 m costas, Thiago Pereira brincou com a respeito da 12º: "essa vai ser a mais fácil, vou ganhar sentado" disse em coletiva de imprensa. Durante a prova dos brasileiros, Thiago tentou, mas não conseguia desviar o olhar da televisão

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Sobre a prova dos 200 m costas, o atleta se mostrou satisfeito com medalha de ouro e disse que bater o recorde pan-americano foi "fechar com chave de ouro" sua participação no Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o mesmo número de medalhas que no Pan do Rio, o nadador voltou falar das dificuldades de driblar a altitude na recuperação de cada prova: "tive que tomar decisões inteligentes para saber o que fazer". O foco agora são as Olimpíadas de acordo com Thiago, que lembrou que há dez anos está no top 5 e que é finalista olímpico e de mundiais desde 2004.

Crente de que Hoyama tinha ainda mais uma chande de empatar no número de ouros, Thiago Pereira parabenizou o atleta "concorrente" pelos anos de trabalho e por ser um exemplo de atleta talentoso. Avisado de que Hoyama não terá mas uma chance no México, ele brincou: "fica para o próximo". "Temos os nossos objetivos pessoais, mas em um Pan-Americano, uma Olimpíada, o Brasil está acima de tudo, em primeiro lugar está o nosso País, representá-lo o melhor possível". O atleta disse que também está pensando em buscar as marcas de Gustavo Borges no próximo Pan-Americano no Canadá.

Ainda sobre Hoyama, ele afirmou que é disso que o Brasil precisa. "Está de parabéns, não tenho muito o que dizer, ele vem mostrando o quanto é talentoso, o quanto pode, são anos e anos ganhando medalha de ouro para o Brasil, um atleta de altíssimo nível. O Brasil precisa disso, quanto mais atletas representando nosso País o melhor possível, melhor para a gente, melhor para a criançada que vem subindo, pois cada vez mais teremos mais atletas querendo praticar o esporte. Antes de mais nada, apesar de competir, medalha, recorde, tudo passa, esses momentos nos Pan-Americanos, Olimpíadas, e isso que fica", concluiu Thiago Pereira.

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