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Esportes Aquáticos

Depois de nadar com pinguim, brasileiro alimenta sonho paralímpico de 2016

15 ago 2013 - 08h37
(atualizado às 08h42)
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<p>Caio Oliveira se mudou das maratonas aquáticas para as piscinas</p>
Caio Oliveira se mudou das maratonas aquáticas para as piscinas
Foto: Washington Alves/IPX/CPB / Divulgação

A forma como Caio Oliveira decidiu integrar o movimento paralímpico brasileiro é muito recorrente no País: assistiu pela TV aos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, e decidiu mudar de ambiente. O carioca de Saquarema abandonou as maratonas aquáticas para se dedicar às competições de piscina. O sonho de repetir o que viu naquele ano ficou mais eral em 2009, quando o Rio de Janeiro foi eleito sede dos Jogos de 2016.

Apesar de ter nascido com má formação nos membros inferiores, Caio já era nadador: competia nas maratonas aquáticas contra atletas convencionais, e com destaque: foi campeão estadual infantil e juvenil. “No mar, a perna influencia, mas não tanto. Pelo menos eu gostava de pensar assim, para me motivar”, disse o atleta, que relatou ter vivido algumas situações curiosas nesse período.

“Já nadei com pinguins. Já vi gente se beijando durante a prova, e eu parei para rir. Também vi gente perdendo a touca. Tem várias histórias legais das maratonas”, contou no atleta. “Eu gosto das provas de mar, mas agora o foco é a piscina, que é onde tem Paralimpíada e campeonato mundial”, ressaltou. Nesta semana, ele está com a delegação brasileira na disputa do Mundial de Montreal, no Canadá.

Na quarta-feira, Caio Oliveira terminou na 6ª colocação a final dos 400 m livre S8, resultado satisfatório porque, no primeiro ano do ciclo olímpico, se aproximou de sua melhor marca e ganhou uma posição em relação à Paralimpíada de 2012. Estar em Londres, aliás, foi uma surpresa positiva, prova da boa evolução do atleta brasileiro.

Em 2008, foi André Brasil, da classe S10, com as menores limitações físico-motoras, que impressionou Caio. “Ele me motivou bastante, vendo as provas e com a história parecida com a minha”, disse o nadador, que em Londres já era amigo do multicampeão. “Espero não conseguir tantas quanto ele, mas pelo menos uma medalha”, afirmou, de olho nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

O repórter viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte: Terra
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