Estreante no Pan, Fratus valoriza renovação da natação brasileira
26 set2011 - 20h49
(atualizado às 21h01)
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Mônica Garcia
Direto do Rio de Janeiro
A natação brasileira já vive o clima dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Os nadadores que irão competir no México (com exceção da veterana Fabíola Molina, Diogo Yabe e Felipe Lima, que estão treinando nos EUA) se reuniram nesta segunda-feira junto a comissão técnica e a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) para os últimos ajustes antes da viagem de aclimatação para a cidade de La Loma, onde ficarão os dez dias que antecedem a competição.
Além de um treino pela manhã, a CBDA organizou uma conversa entre atletas e técnicos à tarde, e entregou os uniformes que os nadadores usarão durante os jogos. O clima de descontração no hall de entrada e no primeiro andar do hotel em Copacabana - onde a seleção ficou hospedada - era total entre os atletas. Veteranos como Joanna Maranhão e Cesar Cielo brincavam com os recém-chegados à Seleção sobre os novos uniformes.
A Seleção irá com força máxima ao Pan. Serão 40 nadadores - 21 mulheres e 19 homens - de seis estados diferentes. Alguns nadadores estão participando pela primeira vez de um Pan-Americano, como o velocista Bruno Fratus.
"A Seleção vem passando por um momento muito importante de renovação. Eu estou animado em competir o meu primeiro Pan. Mas não chego a ficar nervoso e preocupado. Acho que já ter participado de competições importantes, como um Mundial, o Maria Lenk e um Sul-Americano, me ajudaram nessa preparação psicológica. Estou bem tranquilo e confiante. E como a gente costuma dizer aqui: vamos para o 'pau'", disse, rindo.
Assim como Fratus, o supervisor técnico da Seleção Brasileira, Ricardo Moura, também observa que a atual equipe está em um momento de transição.
"Estamos indo com uma delegação de mais ou menos 40% de estreantes em Jogos Pan-Americanos. Há atletas na equipe que tem 16, 17 anos, como o Giuliano Rocco, que competiu o Mundial Júnior e hoje está ao lado de veteranos, como o Kaio Márcio e a Fabíola Molina. Então estamos procurando ligar 2012 com 2016", declarou.
A natação brasileira vem a cada competição ganhando mais visibilidade. Durante o Pan do Rio de Janeiro, em 2007, a modalidade deu ao Brasil 25 medalhas, sendo a maioria de ouro (dez de ouro, seis de prata e nove de bronze).
Novo casal da natação italiana, Federica Pellegrini e Filippo Magnini estão rendendo polêmica. Eles anunciaram o namoro em agosto, poucos dias após a bela atleta oficializar o fim de seu relacionamento com outro nadador do país, Luca Marin. Desde então, Magnini e Marin vêm trocando farpas via imprensa.
Foto: AFP
Em 2009, Pellegrini parecia muito feliz e marcou presença ao lado de Marin no Festival de Cinema de Veneza. Eles namoraram por mais de três anos e o atleta ainda não superou o fim da história, dizendo à imprensa que a jovem o traía com Magnini "desde maio".
Foto: Getty Images
Pellegrini anunciou o fim do relacionamento com Marin no fim de julho. Ao mesmo tempo, ela se consagrava no Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai com o bicampeonato em duas provas: 200 m e 400 m livre. Segundo a imprensa italiana, Marin flagrou Pellegrini no quarto com Magnini em uma noite durante a competição e começou a berrar, ordenando que ela abrisse a porta. O escândalo teria acordado muita gente no hotel em que estava concentrada a equipe de natação do país.
Foto: Getty Images
Ícone do esporte italiano, Pellegrini se tornou a primeira mulher campeã olímpica de natação na história do país em 2008. Em Pequim, ela decepcionou ao terminar os 400 m livre na quinta colocação, mas se recuperou a tempo de vencer os 200 m livre do mesmo estilo.
Foto: Getty Images
Antes da explosão da italiana, quem dominava essas provas era Laure Manaudou. Na foto do Mundial de 2007, em Melbourne, a francesa (centro) celebra a medalha de ouro nos 200 m, enquanto que Pellegrini (à esq.) exibe o bronze. Nessa competição, Manaudou venceu ainda os 400 m, prova que havia ganhado também na Olimpíada de Atenas, em 2004, aos 17 anos.
Foto: Getty Images
Manaudou formava casal com Marin até 2007 e chegou a treinar na Itália para ficar perto do namorado. Os dois terminaram entre boatos de que ele se interessava por Pellegrini - namoro que seria confirmado pouco tempo depois. Em dezembro daquele ano, fotos nuas de Manaudou passaram a circular na internet, e o italiano negou envolvimento na divulgação. Coincidência ou não, desde então a francesa perdeu a vontade de nadar, anunciando que daria um tempo com o esporte em janeiro de 2009.
Foto: AFP
Um ano depois, Manaudou recuperou a alegria e estava grávida de outro nadador, o francês Frederick Bousquet. A menina Manon nasceu em abril de 2010. Neste ano, a atleta resolveu retomar os treinos e seu objetivo é competir na Olimpíada de Londres.
Foto: Getty Images
Imagem de junho passado mostra o casal durante uma exibição em Carcassone, no sul da França. Bousquet foi recordista mundial dos 50 m livre entre abril e dezembro de 2009 - marca batida pelo brasileiro César Cielo.