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Esportes Aquáticos

Etiene também faz índice nos 50m livre e "complica" agenda olímpica

19 dez 2015 - 14h54
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A decepção de Etiene Medeiros pelo mau desempenho nos 100m costas parece ter ficado para trás. Um dia após alcançar o índice e bater o recorde sul-americano nos 100m livres (54s26), a pernambucana também registrou na Seletiva Olímpica de Palhoça (SC) o tempo necessário para disputar os 50m livres os Jogos do Rio de Janeiro. Na manhã deste sábado, a nadadora completou a distância em 24s96, superando os 25s28 exigidos.

A seletiva catarinense é apenas a primeira para as Olimpíadas de 2016. Os competidores ainda terão o Troféu Maria Lenk, em abril, que servirá como evento-teste. Só então os dois representantes brasileiros de cada prova serão definidos.

Etiene terá uma nova chance de se recuperar do tropeço em Palhoça e atingir o índice nos 100m costas, sua especialidade. O recorde nos 100m livres, contudo, praticamente garante a atleta no revezamento 4x100m livre, no qual o Brasil já tem vaga garantida e pode inscrever até seis atletas. A obtenção das marcas em três provas, a perspectiva de atingir a marca nos 100m borboleta devido aos bons tempos anteriores e o sonho de alcançar a vaga no nado de costas podem complicar a agenda olímpica da nadadora.

"Vale a pena sentar com meu técnico e rever o que a gente vai fazer pela frente. Acho que os 100m livre estão incluídos no meu planejamento -– não só o revezamento, mas a prova –-, mas a gente vai ver de acordo com a programação", avaliou Etiene, sem abrir mão de sua categoria preferida. "Dos 100m costas eu não quero sair, mas preciso conseguir o índice. A gente vai prestar atenção na programação para não chocar nenhuma das provas, mas agora é tentar fazer o máximo possível para construir os índices."

O treinador Fernando Vanzella faz questão que as meninas da Seleção Brasileira participem de mais de uma prova para "construir" a competição em 2016. observar a evolução da atleta em cada prova para decidir.

"A quantidade de provas que ela vai nadar nas Olimpíadas a gente não sabe ainda. Agora é estudar com calma e ver as competições em que ela está mais bem ranqueada ou quais vão ser as mais importantes. Mas agora não é hora de pensar ou inventar outras provas. É olhar o programa, olhar o calendário e ver o tempo de recuperação de uma prova para outra para ver onde se encaixa melhor", explicou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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