Magnussen carrega as esperanças australianas na Olimpíada
James Magnussen tem sorte de ter sido abençoado com ombros largos e uma extensão de braços gigantesca como as asas de um pássaro. Isso não somente o habilita a percorrer a água como um golfinho, mas também o ajuda a carregar o fardo das esperanças da Austrália na Olimpíada.
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Atual campeão mundial dos 100 m livre, o australiano, que mede 1,95 m, é o favorito ao ouro em Londres, mas a pressão sobre ele é esmagadora. A prova de 100m livre é a menina dos olhos da natação, mas pode ser decidida por detalhes.
O último australiano a conquistar o ouro olímpico na prova foi Mike Wenden, na Cidade do México, em 1968. Para um país cercado de água e com uma longa e orgulhosa tradição no nado olímpico, a espera tem sido incomensurável.
Magnussen está ciente das enormes expectativas para que vença, mas se sente à vontade sob os holofotes e confiante de suas perspectivas.
"Quando fico num estado mental positivo, as coisas tendem a se encaixar para mim. Quando estou assim, consigo ignorar as coisas ao meu redor, só me divertir e fazer meu trabalho. Quero continuar assim", disse ele em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Para aumentar a pressão, o nadador de 21 anos de Port Macquarie é também a peça-chave no revezamento 4x100 m livre, na qual também é favorito ao ouro.
Tradicionalmente, as equipes poupam seus nadadores mais rápidos para a etapa final, mas a sabedoria convencional é enviá-los primeiro para obter uma dianteira e dar aos seguintes um caminho livre de ondas.
Para Magnussen, isso vai significar disputar ao lado de Michael Phelps, que irá liderar a equipe americana.
"Acho que nossa equipe saiu do campeonato mundial como a favorita, mas não há garantias. Mas vamos ter uma briga e tanto para sairmos com a medalha de ouro. Estamos cientes da habilidade dos norte-americanos de sair em último e virar o jogo", afirmou o nadador
A Austrália conquistou pelo menos cinco ouros na natação em cada uma das últimas três edições dos Jogos Olímpicos e deve figurar no quadro de medalhas, mas as expectativas pelo ouro são menores desta vez.
"No tocante a medalhas, podemos conseguir entre 13 e 15, mas não sei especificar quais medalhas seriam", disse o técnico Leigh Nugent. "É uma situação em constante mudança, vamos ver como evolui", completou.
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 25 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.