PUBLICIDADE

Esportes Aquáticos

Nadadores ganham motivação extra para Maria Lenk com sede olímpica

Última seletiva nacional da natação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o Troféu Maria Lenk terá uma motivação adicional para os atletas brasileiros. O torneio servirá como evento-teste da modalidade para as Olimpíadas no Parque Aquático Olímpico. O Maria Lenk é considerado um dos principais campeonatos da natação nacional, ao lado do Troféu José […]

12 abr 2016 - 16h23
Compartilhar
Exibir comentários

Última seletiva nacional da natação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o Troféu Maria Lenk terá uma motivação adicional para os atletas brasileiros. O torneio servirá como evento-teste da modalidade para as Olimpíadas no Parque Aquático Olímpico.

O Maria Lenk é considerado um dos principais campeonatos da natação nacional, ao lado do Troféu José Finkel, e nesta temporada servirá como seletiva da equipe olímpica nacional. O evento ocorre de 15 a 20 de abril e marcará a estreia da piscina de natação do recém-construído Estádio Aquático.

“A cabeça fica um pouco voltada para lá por ser o evento-teste na piscina olímpica. Tem todo esse clima. É bacana já ter um teste para dar seu máximo como vai ser nos Jogos”, analisou Guilherme Guido, único atleta brasileiro com índice para os 100m costas.

Quem também está feliz com a participação no evento-teste da natação é a pernambucana Joanna Maranhão. Também praticamente garantida no time que disputará as Olimpíadas no Rio de Janeiro, ela tem boas recordações deste tipo de campeonato.

Com 17 anos de idade, estreou em Jogos Olímpicos em Atenas 2004 e obteve o melhor resultado da natação feminina do Brasil na história, o quinto lugar dos 400m medley. Isso já acostumada com o local de competição porque participou do torneio em que a organização olímpica testou suas instalações.

“Eu só nadei um evento-teste de Olimpíadas e foi em 2004. Por eu ser muito jovem, ter entrado na piscina de Atenas antes foi bom. O choque veio antes. Quando fui nadar os Jogos já sabia como era tudo. E eu levo isso também como uma coisa de sorte”, explicou a pernambucana.

As obras do Estádio Aquático Olímpico ainda não estão completamente concluídas, o que gerou críticas por parte da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA) à organização dos Jogos Olímpicos no Rio. O principal ponto de reclamação da entidade nacional é a diferença de condições que serão encontradas pelos atletas brasileiros e estrangeiros no Maria Lenk e nas Olimpíadas.

“Os atletas estão motivados pelo ambiente, pela sensação. Pela primeira vez vamos ter arquibancadas dos quatro lados da piscina, geralmente são em dois ou três. Então é realmente uma arena, com o público muito próximo. Eles vão poder sentir esse clima e usar um equipamento que é um dos melhores do mundo”, avaliou o técnico da Seleção Brasileira, Alberto Silva, o Albertinho.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade