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Esportes Aquáticos

Natação olímpica não respeita prognósticos, diz chefe da equipe brasileira

20 jul 2012 - 09h51
(atualizado às 10h25)
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Emanuel Colombari
Vagner Magalhães
Direto de Londres

O supervisor técnico de natação da CBDA e chefe do time de natação nos Jogos Olímpicos de Londres, Ricardo de Moura, afirmou nesta sexta-feira, em Londres, que as provas de netação nos Jogos Olímpicos não respeitam prognósticos. De acordo com ele, em uma final, a diferença entre o primeiro e o oitavo colocado é cada vez menor e que, por isso, os favoritos podem ser surpreendidos, ficando até fora do pódio.

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"Excelência não se constrói de uma hora para outra e competir no nível que uma Olimpíada impõe. A geração de atletas que temos hoje é mais rápida, multifacética. Eles têm uma linguagem diferente, não esperam. O mundo impõe a eles essa rapidez e evolução", diz Moura.

De acordo com ele, isso pode ser bom e ruim ao mesmo tempo. "Eles choram, agridem, mas ao mesmo tempo isso vai dando a eles equilíbrio e vontade. São atletas que não respeitam muito nem querem saber dos adversários. Nenhum deles tem vergonha e receio em dizer isso. Nosso papel é apenas sem um ponto de equilíbrio entre eles", diz.

O treinador diz que a preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Londres deixarão um legado para a categoria no País e poderá ajudar bastante na preparação para o Rio-2016.

"Certamente vai servir para as gerações que vêm a seguir. São 35 ações feitas desde janeiro do ano passado. Anteriormente, a medalha brasileira já foi mais cara. Nós dominamos o continente (sul-americano) e agora estamos fazendo uma preparação de nível mundial", diz.

Segundo Moura, o objetivo neste ano é superar a presença em seis finais conseguida em Atlanta-1996 e Pequim-2008. "Este ano foi muito atípico, por conta da estratégia diferenciada dos países. Tem muita gente boa subindo, inclusive nós", afirmou.

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Ricardo de Moura acredita que a preparação do País nesta Olimpíada deixará um legado para o Rio em 2016
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Foto: Ivan Pacheco / Terra
Fonte: Terra
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