Palco da vela nos Jogos Olímpicos, Marina da Glória é entregue após reforma

A Marina da Glória, que será palco das competições de vela nos Jogos Olímpicos, foi entregue nesta quinta-feira, em solenidade que teve a presença do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser.

A total reformulação da instalação esportiva, teve custo total de R$ 70 milhões, tendo ficado a cargo da empresa concessionária do local, a BR Marinas.

Notícias relacionadas

Douglas Souza recusa Seleção Brasileira de vôlei após convocação de Bernardinho

Ex-jogador Carlos Alberto destrói carro após ação de expulsão de condomínio no Rio

'Procure outra equipe': técnico do PSG pediu saída de Neymar pessoalmente

Após o fim dos trabalhos, a Marina da Glória passa a ter mais espaço para barcos, em vagas secas e molhadas, melhor rede de captação de água e lançamento de esgoto, teto com proteção acústica e uma nova área para restauração.

O presidente da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurelio Sá, garantiu que o local estaria pronto para receber já nesta sexta-feira as provas dos Jogos Olímpicos, que acontecerão entre 8 e 18 de agosto.

"É um motivo de orgulho, quando o país passa por uma série de dificuldades econômicas e políticas, que estejamos cumprindo com esse compromisso com a comunidade esportiva mundial, de entregar um evento de alto nível em 2016", afirmou o dirigente.

Eduardo Paes, por sua vez, lembrou que o projeto da Marina da Glória não visa apenas as competições dos Jogos Olímpicos, mas também a transformação do espaço como área permanente de prática esportiva.

"Estamos resolvendo um problema que, na prática, surgiu desde a criação do Parque do Flamengo. Ou seja, há 50 anos. Essa marina nunca foi uma marina pública, de fato, mas com uma concessão privada. A população ganhou esse espaço", disse o prefeito.

Ricardo Leyser, que destacou que o momento é de "organizar as operações" de segurança, além de concluir as últimas instalações esportivas, lamentou que os Jogos tenham ficado em segundo plano nos últimos meses.

"A crise não nos permitiu mostrar os avanços ao Brasil e ao mundo, com a intensidade que gostaríamos. Esse evento vai ser um grande caso de sucesso", disse o interino da pasta, que ocupa o lugar deixado por George Hilton.