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Esportes Aquáticos

Sem água e público, Cielo faz bateria de testes e bate recorde

22 out 2011 - 21h25
(atualizado em 23/10/2011 às 13h22)
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Emily Canto Nunes
Leandro Miranda
Direto de Guadalajara

Após comer um hambúrguer completo e tomar um suco, por voltas das 14h, em um restaurante ao lado da Expo Guadalajara, o nadador brasileiro César Cielo foi ao local para participar de uma bateria de testes realizada pelo Gatorade Sports Science Institute (GSSI), em português, Instituto Gatorade de Ciências Esportivas. Sem falar com grande parte da imprensa, mas atendendo ao pedido de fãs sempre que possível, Cielo ficou por cerca de duas horas no "aquário" montado no saguão do centro de imprensa e atraiu menos fãs do que nos dias em que competiu em Guadalajara.

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Como no Pan, a expectativa da organização era de que César Cielo quebrasse mais um recorde antes de voltar para o Brasil. No caso, de um dos exercícios de reflexo da bateria de testes. A prova, segundo explicou o nutricionista e coordenador do GSSI para América Latina, Pedro Reinaldo Garcia, consistia em apagar luzes que se acendiam com o movimento do corpo, mãos e pernas, o mais rápido possível. O brasileiro quebrou o recorde do teste de reflexo com 19s6, milésimos abaixo do anterior, cujo dono não foi divulgado.

Pedro Reinaldo Garcia explicou a bateria de testes à que Cielo foi submetido na tarde deste sábado, noite no Brasil. Atraindo mais a imprensa do que o público dos Jogos Pan-Americanos que passava pelo local, Cielo ficou por cerca de duas horas realizando diversas provas, todas fora d'água.

Além de testar o reflexo do nadador com as luzes que deveriam ser apagadas acompanhadas de um movimento corporal - no qual bateu o recorde -, Cielo também teve que apagar botões que se acendiam e um painel preto apenas com o uso das mãos e andar por cerca de 20 minutos em uma bicicleta, respirando somente pela boca. A equipe do GSSI também entrevistou o atleta sobre seus hábitos de alimentação, coletou medidas como peso e altura e até a composição corporal, porcentagem de gordura e tecido magro, em uma cápsula chamada bod pod e amostras de seu suor e dados de sua respiração.

O resultado da bateria de testes não será divulgado, apenas para o atleta, mas Pedro explicou que os dados de campeões do mundo como Cielo servem de comparação com as informações de outros esportistas que o instituto já possui. "Vamos buscar oportunidades para que ele possa melhorar um pouco mais. Adicionalmente, temos uma base de dados que podemos usar para que outros atletas se comparem com os melhores do mundo. As provas de velocidade de reação devem ser mais importantes, pois sabemos que é um atleta de velocidade".

Pedro também salientou outro ponto importante que é a educação: "Queremos ajudar a educar, no tema da alimentação antes, durante e depois do treinamento, do exercício físico, sobretudo a importância parte da hidratação, para que entendam, por exemplo, quantos sais minerais perdem com o suor, para os atletas saibam que durante o exercício a principal fonte de energia é os carboidratos", explicou o nutricionista. "E não há melhor forma de aprender do que fazendo, mostrando com seu próprio corpo e equipamentos de última tecnologia", completou o coordenador do instituto que existe desde 1988 e está baseado em Barrington, cidade próxima de Chicago, nos Estados Unidos.

Falando de outra nadadora, a mexicana Maria Fernanda González, que ganhou três bronzes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, ele disse os atletas do nado costumam se sair bem na parte de velocidade. "Os nadadores, se não têm bons hábitos de alimentação, têm dificuldade de ter um bom nível, porque a natação é um esporte onde se tem que treinar muitas horas. Se não come bem, se não se alimenta suficientemente, não há como ter um bom nível".

Ao final, Cielo deu uma rápida entrevista para o restante da imprensa sobre a bateria de teste. "Foi muito bacana, achei que na verdade a gente fosse ter que chegar até o limite. Mas é que eu estou acostumado a toda hora ficar me testando, chegar até o 100%".

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Fonte: Terra
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