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Esportes Aquáticos

Thiago, França e Nicholas buscam novas medalhas no Pan-Pacífico

14 ago 2014 - 10h38
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Entre os mais experientes dos 19 nadadores que representarão o Brasil no Pan-Pacífico, Thiago Pereira, Felipe França e Nicholas Santos sabem o que é conquistar medalhas na competição e chegam à edição deste ano querendo voltar ao pódio.

Um dos principais nomes da delegação brasileira, Thiago acumula três bronzes em dois torneios disputados. Em 2006, o atleta ficou em terceiro nos 400m medley, prova em que conquistou o ouro olímpico seis anos depois, em Londres. Em 2010, ele novamente ficou com a terceira colocação nos 400m medley e ainda faturou o bronze nos 200m do mesmo estilo.

Garantindo que reforçou sua preparação para chegar bem na disputa, Thiago espera superar seus tempos e sabe que terá que superar grandes competidores para ficar com o ouro.

"Treinei bem para cá, mas conquistar medalhas é consequência do que trabalhamos. Alterei minha alimentação, estou mais seco, minha preparação física está mais forte, enfim, estou diferente. Sei que na minha prova vem os melhores, com exceção do Lazslo (Laszlo Cseh, da Hungria), mas é apenas menos um. Os três melhores do ranking mundial dos 200m medley em 2014 estarão aqui. Vão ser provas fortes e quero fazer bons tempos, quem sabe, abaixar meu recorde sul-americano dos 200m medley", afirmou Pereira.

Medalha de prata nos 50m borboleta de 2010, ficando atrás de César Cielo, Nicholas Santos é um dos que terá mais dificuldades, já que migrará para a prova de 100m neste ano. Pela diferença, o atleta reconhece a dificuldade de chegar ao pódio e traçou como meta melhorar seu tempo.

"A diferença entre estas provas é brutal. Mas passei a treinar mais pros 100m borbo quando venci a prova no Open de 2013, em Porto Alegre. Aquilo me animou e venho me dedicando. Nos 50m, era instinto puro, mas nos 100m venho aprendendo e buscando me superar. Conseguir medalha aqui vai ser difícil, a meta inicial é quebrar meu tempo pessoal, chegando na casa dos 52 segundos", analisou.

Enquanto isso, Felipe França, ouro nos 50m peito, também sofrerá com a retirada das provas curtas e irá disputar as provas de 100m e 200m do mesmo estilo. Para a disputa mais longa, o atleta confessa ainda não saber seu real potencial, mas mostra otimismo para a prova mais curta.

"Acho que vem coisa boa aí. Ainda não saiu o balizamento, mas tem gente boa vindo, apesar da ausência do australiano Christian Sprenger, campeão mundial e vice-olímpico, e do sul-africano Cameron Van der Burgh, campeão olímpico, vice mundial e recordista mundial. O que é uma pena pois seria um bom parâmetro pra saber como estou. Venho treinando muito os 100 metros peito, mas vou competir também nos 200m, prova em que acho ser cedo pra pensar em medalhas. Mas nos 100m, estou confiante", comentou França.

A delegação brasileira já está em Gold Coast, na Austrália, onde será realizado o Pan-Pacífico, de 21 a 24 de agosto.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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