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Esportes Aquáticos

Thiago Pereira nada para superar 6 medalhas de ouro no Pan

7 out 2011 - 12h48
(atualizado às 12h59)
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Marcelo do Ó
Vagner Magalhães
Direto de San Luis Potosí (México)

Aos 25 anos e na terceira disputa de Jogos Pan-Americanos, o nadador brasileiro Thiago Pereira chega ao México com a ideia de superar a marca pessoal do Pan de 2007, o que não é pouco. No Rio de Janeiro, ele conquistou seis medalhas de ouro, uma de prata e outra de bronze. Versátil por ser especialista no nado medley, que junta quatro estilos - livre, peito, costas e borboleta - ele afirma estar pronto para superar marcas.

"Quero tentar repetir o feito que eu fiz em 2007 e conquistar o máximo de medalhas possível para o Brasil, o máximo que eu conseguir. O País inteiro pode esperar que eu vou dar o melhor em cada prova. Vou nadar praticamente as provas que eu nadei em 2007. E quem sabe conseguir a mesma coisa ou até mais. Foram seis de ouro, uma de prata e uma de bronze. Vamos ver o que a gente consegue fazer este ano", disse ele ao Terra.

No Brasil, Thiago Pereira foi ouro nos 200 e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e nos revezamentos 4 x 100 e 4 x 200 m livre. A prata veio no revezamento 4 x 100 medley e o bronze no 100 m costas, a única prova individual que não venceu.

"Eu treino para medley, que é a minha principal prova. Hoje em dia o nadador de medley consegue abrir bem o seu leque de provas. Tem de nadar bem borboleta, costas peito e o livre. Em um nível bem equilibrado um com o outro. Então acaba que a gente quebra um galho em um revezamento. Treino bastante e é onde eu consigo nadar provas diferentes e toda essa metragem. Eu gosto de dar uma variada e não ficar mais nas mesmas. O gostinho de nadar medley é o que me faz continuar e nadar essas provas todas", afirma.

Pereira disse saber da dificuldade que a altitude impõe para os nadadores, mas pensa em quebrar marcas na disputa do Pan. "As marcas ficam um pouco mais difíceis. Às vezes (a gente) chega aqui e fica melhor do que no nível do mar", diz.

O brasileiro diz ter feito cinco ou seis vezes na carreira uma adaptação à altitude. Mas na chegada a Potosí, afirmou ter sentido os efeitos. "No primeiro dia dá para sentir o pulmão apertando nas ondulações, nas viradas. Ainda tem quase dez dias para acostumar. No final vai dar tudo certo. Todo mundo vai sofrer como a gente. A gente sobe e não vem ar. Respira para um lado e para o outro para ver se dá uma aliviada", diz.

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Fonte: Terra
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