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Estremecidos, COI e Agência Mundial Anti-doping planejam conferência

16 fev 2013 - 15h55
(atualizado às 18h44)
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) está planejando uma conferência sobre o papel da Agência Mundial Anti-doping (Wada na sigla em inglês) no aprimoramentos do controle de drogas, num momento em que os laços do organismo de vigilância com federações internacionais e comitês olímpicos nacionais vêm se deteriorando.

A Wada, criada por iniciativa do COI em 1999, tem sido um alvo de críticas veemente de muitas federações, incluindo o sindicato internacional de ciclismo (UCI na sigla em inglês), sobre o que afirma ser um registro pobre de dopings.

O entrevero com a UCI se tornou especialmente amargo desde que o ex-ciclista norte-americano Lance Armstrong, vencedor de sete Voltas da França, confessou usar doping e perdeu seus títulos.

Os dois lados passaram os últimos meses mergulhados em uma guerra de palavras, na qual a Wada questiona o comprometimento do UCI com a transparência em um escândalo que abalou o mundo esportivo.

"A data ainda não foi decidida e não se acordou nenhuma pauta", disse uma autoridade do COI à Reuters, neste sábado, a respeito dos planos da conferência. "Houve acordo sobre a ideia em si".

Na semana passada, John Fahey, chefe da Wada, também exortou outras modalidades, como tênis e futebol, a fazer mais para lutar contra o doping.

Fahey disse ainda que a organização deveria começar a buscar novas fontes de financiamento na própria indústria esportiva, ao invés de depender do COI e de governos, que pagam uma taxa igual para cobrir o orçamento anual de 26 milhões de dólares.

Dick Pound, ex-chefe da Wada e membro do COI, também criticou o que diz ser uma relutância do Comitê Olímpico Internacional para retestar amostras de Olimpíadas passadas que poderia expor trapaças jamais descobertas com novos métodos de detecção.

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