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Felipão diz que convocação pode ter "uma ou outra divergência"

6 mai 2014 - 19h47
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O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou nesta terça-feira, véspera da convocação de 23 jogadores da seleção brasileira para a Copa do Mundo em casa, que sua lista pode ter "uma ou outra divergência", mas que a maioria dos escolhidos é conhecida.

"Há espaço para uma ou outra divergência que poderá acontecer depois de anunciados os nomes, porque é normal", disse Felipão no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

"Quando o treinador tem a incumbência de convocar, ele convoca de acordo com aquilo que ele entende ser o mais correto na forma que ele quer jogar o campeonato mundial e de acordo com os pares com os quais ele trabalha", completou.

O treinador se reuniu nesta terça na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, o auxiliar Flávio Murtosa e o presidente da entidade, José Maria Marin, que comemorou seu aniversário de 82 anos.

Apesar de afirmar que a lista pode ter divergência, Felipão garantiu que a grande maioria dos convocados é bastante conhecida.

"Hoje, qualquer jornalista que estiver seguindo a seleção...deverá ter um mínimo de acertos de 22, ou 21, é quase que unânime essa convocação", disse.

Felipão lembrou que há exatos 12 anos ele convocava os jogadores para a Copa de 2002, quando havia pedidos pela convocação do atacante Romário, que não foi chamado, e a seleção se tornou campeã mundial no Japão e Coreia do Sul.

Na véspera de anunciar a lista para o Mundial em casa, ele acredita que a situação agora "é mais tranquila".

"Para a gente chegar a este momento de estar tranquilo com (a convocação para) um Mundial no nosso país, é porque o trabalho vem sendo realizado há um ano e pouco de uma forma que chegássemos a este momento nessas condições que estamos chegando, definidos, sistema de jogo, definidos locais, como vamos trabalhar", explicou.

Felipão assumiu o cargo de técnico no final de 2012 e no ano passado comandou o time na conquista da Copa das Confederações em casa, o que representou a recuperação de uma equipe que estava desacreditada devido aos resultados ruins.

(Por Tatiana Ramil, em São Paulo)

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