PUBLICIDADE
Logo do Figueirense

Figueirense

Favoritar Time

Câmeras de segurança não identificaram furto da taça do Catarinense

16 jul 2015 - 15h56
Compartilhar
Exibir comentários

O furto da taça do Campeonato Catarinense da loja oficial do Joinville, na madrugada desta quinta-feira, não foi detectado pelas 70 câmeras de segurança instaladas na Arena Joinville, onde está localizada a Toca do Coelho. Uma porta foi forçada e uma vidraça quebrada. Somente a taça foi levada do local, nenhum outro produto foi furtado.

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Militar e uma equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram na loja oficial do JEC para colher informações e digitais a fim de identificar os suspeitos do crime.

O delegado responsável pelo caso, Fábio Fortes, da 2ª Delegacia da Polícia Civil de Santa Catarina, vai esperar o laudo da perícia para iniciar as investigações policiais. A previsão de conclusão do laudo é de dez dias.

"A perícia procura identificar a dinâmica do fato, como ocorreu, como entraram, por onde passaram, e também faz a coleta de informações datiloscópicas (impressões digitais), para facilitar e ajudar na identificação dos suspeitos. Não se sabe ainda se há imagens das câmeras. Os técnicos fazem os levantamentos para saber se foi registrado ou não, mas seremos avisados", explicou em entrevista à RBS TV.

De acordo com Fortes, ainda não há possíveis suspeitos e a investigação pode se prolongar devido à complexidade do caso.

"Não existem suspeitos. Estamos iniciando as investigações, é muito prematuro afirmar algo neste momento. Mas a Polícia trabalha para encontrar o suspeito. Há um prazo legal de 10 dias. Porém, pela complexidade, pode demorar um pouco mais. Vamos aguardar para saber o que pode ser levantado", afirmou.

Para o presidente da Associação de Clubes de Santa Catarina e do Avaí, Nilton Macedo Machado, a solução do caso é simples. "Com definição do campeão, quem deve ter que entregar a taça é a FCF (Federação Catarinense de Futebol). Terão que identificar onde está, ou faz uma réplica da taça ou faz outra. Não vejo dificuldades nisso", disse.

O dirigente, no entanto, destacou que o episódio pode ter uma repercussão negativa para o futebol de Santa Catarina. "Com certeza isso reflete de forma negativa. É um fato que temos que enfrentar. Mas há outros pontos positivos e não podemos esquecer que o campeonato foi bem. Mas sim, ocorre uma repercussão negativa", avaliou Machado.

Delfim Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), se mostrou surpreso com o acontecimento, mas adotou postura semelhante à de Nilton Macedo Machado. Para o mandatário do futebol local, outra taça será feita se for preciso. "Se faz outra, não tem problema, isso é o de menos, mas cabe à polícia ir atrás disso aí, porque isso aí não é um botão que desaparece dentro do bolso, a taça é grande", garantiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade