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Com a menor folha da Série A, Argel afirma: "Dinheiro não ganha jogo"

21 ago 2014 - 14h11
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Responsável por livrar o Criciúma do rebaixamento na temporada passada, o técnico Argel Fucks chegou no Figueirense com a mesma missão: escapar de mais uma queda. Até o momento, o ex-zagueiro vem mantendo a sina de reabilitador e deixou o Furacão do Estreito longe do descenso. Com vitórias importantes sobre Sport, Chapecoense e Botafogo, o clube florianopolitano figura no setor intermediário, com 17 pontos somados.

Satisfeito com o triunfo sobre os cariocas, na última quarta-feira, Argel, que possui a melhor folha salarial da elite nacional para trabalhar, sintetizou que o dinheiro não ganha jogo e aproveitou para elogiar a performance desempenhada por seus comandados. Adotando o tom humilde, se classificou como um mero coadjuvante no Alvinegro.

"O treinador não consegue alterar o espírito do atleta. Isso é dele, está no DNA. Hoje nós tínhamos que correr um pouco mais e cumprimos exatamente a regra. Jogamos a 200 km/h e fizemos o gol logo de cara. Isso é mérito do jogadores, sou um mero coadjuvante. Está provado que dinheiro não ganha jogo: o que vale está por baixo da camisa", destacou.

Adiante, o técnico expôs o ambiente alvinegro, exaltando a boa interação entre os jogadores. Fato que reflete diretamente no bom aproveitamento trilhado: dez pontos em 12 disputados. "Existe uma confiança muito grande no grupo. Há uma química boa por aqui e isso se explica dentro de campo. Por exemplo, o Cereceda fez uma partida espetacular e o Nirley (substituto de Marquinhos) foi impecável, manteve o nível. Estou muito satisfeito, principalmente com o setor defensivo. Entra um jogador novo, do banco, mas tudo parece nivelado", analisou.Por fim, Argel tratou da situação do jovem Clayton. Concebido como ‘talismã’ no Orlando Scarpelli, o dianteiro caiu nas graças do torcedor, após gols importantes contra Atlético-MG (empate por 2 a 2) e Botafogo: "Dou oportunidade a todos e ele ganhou a vaga por causa dos bons treinamentos. Durante o jogo, só faz gol quem também marca em coletivos e demais atividades. Ele se entregou, foi do início ao fim o mesmo jogador, e vai continuar na equipe. Deixaremos o garoto aí".

Mais aliviado, o Figueirense volta a campo neste domingo (24), às 16 horas (de Brasília), diante do Vitória, no Barradão. O compromisso é válido pela 17ª rodada da Série A.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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