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Dorival esquece o Grêmio e ressalta postura diferenciada do elenco

24 out 2015 - 09h12
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Há duas rodadas, Santos e Grêmio fizeram um confronto direto no G4 do Campeonato Brasileiro. Mas, com a derrota em Porto Alegre, o Peixe viu o rival gaúcho abrir nove pontos na terceira colocação. O Peixe ainda conseguiu sustentar seu quarto lugar e viu a diferença cair para seis pontos novamente, mas inicia a 32ª rodada com 49 pontos, podendo ser ultrapassado por Palmeiras, São Paulo, Internacional e Ponte Preta. Por isso, Dorival Júnior não quer o time preocupado em subir na tabela. Nesta sábado, contra o Figueirense, em Florianópolis, o técnico quer apenas garantir a manutenção da equipe no G4.

“O Santos tem que fazer a sua parte, sem se preocupar com o que possa acontecer. Nós tivemos uma grande oportunidade em Porto Alegre de nos aproximarmos do Grêmio, mas não conseguimos o resultado. Temos que nos preocupar em assegurar a vaga, sem se importar em passar a frente. Lógico, seria bom, mas não tem importância neste momento. A manutenção da nossa vaga já será muito difícil”, avisa.

Com apenas uma vitória como visitante neste Brasileiro, o Peixe espera repetir neste sábado a dose da Copa do Brasil, quando bateu o Figueira no Orlando Scarpelli. Mas, para isso, o time terá de superar o cansaço, já que enquanto o time da casa teve a semana toda para se preparar, o alvinegro praiano enfrentou um duelo acirrado com o São Paulo, debaixo de muita chuva, na noite de quarta-feira.

“Eu sou sincero. Minha maior preocupação é o desgaste”, deixa claro o treinador que, por outro lado, tem demostrado muita satisfação com a postura madura de seus comandados em não se deixar levar pela emoção dos resultados obtidos até aqui.

“Há muitos jovens que não têm euforia excessiva. O Santos não apresentou ao longo do campeonato, e olha que observamos muito esse detalhe. Jogos importantes, em momentos oportunos, jogos-chave, a equipe saindo do estádio com resultado alcançado e parecia que estávamos entrando no ônibus para jogarmos no dia seguinte. Não existia nada que excedesse em momento nenhum. Isso foi nos mostrando que o grupo é diferente do que já vi anteriormente em outras equipes. Fico muito satisfeito”, conta.

Apesar da partida de volta das semifinais da Copa do Brasil estar marcada só para a próxima quarta e Dorival cobrar tanto foco no duelo deste sábado, em Santa Catarina, o próprio treinador não nega que o clássico pode ser usado como exemplo para corrigir algumas falhas da equipe.

“Vejo as circunstâncias de tudo que acontece. O São Paulo fez um grande jogo, só não fez o resultado, e existiam várias contestações em torno do resultado. Criamos bem menos que a maioria dos jogos, mas fizemos o resultado e falamos de muita coisa positiva. Jogo foi muito difícil, complicado. 3 a 1, mas poderia ser um 3 a 3 , 4 a 3 para o São Paulo”, analisa, antes de colocar um ponto final no assunto.

“Temos que pensar no Figueirense e no São Paulo só quando o jogo acabar”.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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