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Sem eleições, Wilfredo Brillinger é aclamado presidente até 2019

18 dez 2014 - 16h20
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Wilfredo Brillinger continuará sendo o presidente do Figueirense pelos próximos cinco anos, e nem precisou passar por eleições. A oposição - liderada pelo "Movimento Transparência Alvinegra" - se retirou da disputa pelo Conselho Administrativo e permitiu a permanência do atual mandatário do clube, mas assumiu os cargos mais altos do Conselho Deliberativo.

Carlos Gonzaga Aragão e Nicolau Jorge Haviaras são os dois principais líderes do "Movimento Transparência Alvinegra", e um dos dois era cotado para ser o candidato opositor à presidência, o que acabou não acontecendo. Em vez disso, Aragão e Haviaras foram eleitos presidente e 1º vice-presidente do Conselho Deliberativo, respectivamente. A nova divisão de poder dentro do Figueirense levou Wilfredo Brillinger a pedir, em tom otimista, união interna no clube.

"Caminhamos no sentido de um entendimento. Não existe mais uma situação e uma oposição no Figueirense. Só o Figueirense Futebol Clube. Entendemos que precisamos nos unir para almejar mais do que só lutar para não cair", avaliou o presidente, após sua aclamação, em reunião extraordinária, nesta quarta-feira. Ele também deu as boas vindas aos novos conselheiros do clube: pela primeira vez na história do Figueira, 55 sócios contribuintes (ou seja, não-patrimoniais, que não pagaram adesão) integrarão o Conselho Deliberativo.

Uma das principais propostas de Brillinger para o novo mandato é a criação de uma empresa ligada à diretoria do Figueirense para gerenciar jogadores, funcionários e dívidas do clube. O projeto havia sofrido forte rejeição da oposição, mas foi melhor recebido nesta quarta, o que animou o presidente.

"Pelo que foi conversado hoje à tarde com os conselheiros, eu tenho absoluta certeza de que chegaremos a um entendimento sobre esse projeto. Ele está aberto a mudanças e melhorias", concluiu Wilfredo Brillinger, que tem objetivo de aprovar a proposta até o início do Campeonato Catarinense. Carlos Gonzaga Aragão, no entanto, crê que a ideia só deve passar pelo Conselho Deliberativo às vésperas do próximo Campeonato Brasileiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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