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Bandeira nega saída de Caetano e pede privacidade em relação a punidos

30 out 2015 - 14h12
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O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, acompanhou de perto a entrevista coletiva de Oswaldo de Oliveira nesta sexta-feira. No fim de uma semana conturbada pelo afastamento de cinco jogadores, flagrados em uma festança regada à pagode, churrasco e mulheres, o mandatário garantiu que a cúpula diretiva do Rubro-Negro vai resolver internamente a questão dos atletas afastados.

Além de se posicionar de forma corretiva ao ato praticado por Alan Patrick, Marcelo Cirino, Pará, Paulinho e Éverton, o presidente do Flamengo rechaçou qualquer possibilidade de Rodrigo Caetano deixar o cargo antes do término do vínculo contratual, que termina em 31 de dezembro de 2015. Informações dão conta que o diretor de futebol entrou em rota de colisão com o Comitê Gestor do clube por conta da influência no futebol, e já pensa em novos planos para o ano de 2016.

Bandeira de Mello, contudo, desconhece qualquer descontentamento. "O Rodrigo Caetano não vai sair, vai cumprir o contrato até o final, mas não pode falar porque ele está suspenso. Isso foi outra fofoca no departamento e peço para o torcedor não acreditar nisso. A torcida pode ficar tranquila, não tem ninguém brincando. Que isso fique claro", declarou o presidente, dando respaldo ao diretor de futebol que ainda não conquistou nenhum título no Flamengo após passagens vitoriosas em Vasco e Fluminense.

Após ser absolvido em primeira instância, julgada em setembro, Rodrigo Caetano voltou ao banco dos reús do STJD no último dia 22 e foi punido com gancho de 15 dias de suspensão por protestar contra o árbitro Igor Benevenutto na derrota carioca para o Palmeiras, na última rodada do primeiro turno, por 4 a 2. Na oportunidade, o diretor acusou o árbitro de favorecer a equipe mandante. "Você não tem vergonha? Errado não é você, é quem colocou você aqui", disparou.

Atendo-se ao caso dos cinco afastados, aos quais Oswaldo de Oliveira também se referiu durante coletiva, dizendo acreditar na capacidade de recuperação dos jogadores, Eduardo Bandeira de Mello garantiu que uma decisão mais assertiva será tomada internamente. Na última quarta, a direção do clube, através de Fred Luz, comunicou a sanção por tempo indeterminado dos atletas, que passaram até a treinar em horário diferente dos demais.

"A decisão com relação a essa questão dos jogadores será tomada internamente. Entendemos que era importante antecipar as medidas pois havia um clamor muito grande, uma pressão grande sobre o caso, e já estavam surgindo especulações desnecessárias", relatou o presidente. Ao comentar o caso, Oswaldo de Oliveira admitiu que, por ele, os atletas tinham ficado fora apenas do confronto do fim de semana, contra o Grêmio, mas foi a diretoria quem optou por uma punição mais coerciva.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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