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Comissão interdita Engenhão para reformas por 18 meses

7 jun 2013 - 14h05
(atualizado às 15h13)
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<p>Comissão avaliou necessidade de reformas, e estádio ficará fechado até o final de 2014</p>
Comissão avaliou necessidade de reformas, e estádio ficará fechado até o final de 2014
Foto: Mônica Garcia / Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra

O Estádio Olímpico João Havelange continuará interditado pelos próximos 18 meses. A informação foi confirmada pela Comissão Especial de Avaliação do Engenhão, durante coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta sexta-feira, na sede da prefeitura do Rio de Janeiro.

Participaram da coletiva o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto; o presidente da Rio Urbe, Armando Queiroga; um dos engenheiros do consórcio do Engenhão, Marcos Vidigal; e Sebastião Andrade, da comissão especial de avaliação formada pelo prefeito Eduardo Paes para vistoriar e dar um novo parecer sobre o Engenhão.

De acordo com o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, os custos da obra ficarão a cargo do consórcio construtor formado pela Odebrecht e a OAS, que serão notificadas ainda nesta sexta-feira sobre a situação do estádio e a necessidade das obras.

O estádio ficará fechado para reforma até o fim de 2014. A conclusão da Comissão foi de que o local precisa de reforço na cobertura.

“Diante das considerações expostas e da avaliação de toda a documentação disponibilizada, esta comissão entende que o reforço estrutural imediato da cobertura do estádio é imprescindível para que possa ser utilizado com os níveis mínimos de segurança exigidos pela legislação vigente”, avaliou a Comissão.

O engenheiro Sebastião Andrade, professor da PUC-RJ, falou que uma tragédia poderia ter acontecido e que ainda pode acontecer. Para ele, o projeto da cobertura do estádio, da Alfa Engenharia, foi defeituoso e ocasionou todo o problema estrutural.

"Uma tragédia poderia ter acontecido e pode ainda acontecer. A causa desse problema tem haver com a concepção estrutural. Os níveis de confiabilidade são muito baixos", disse.

De acordo com o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, os custos da obra ficarão a cargo do consórcio construtor formado pela Odebrecht e a OAS, que serão notificadas ainda nesta sexta-feira sobre a situação do estádio e a necessidade das obras.

"Não vamos pagar por essa reforma. Houve um erro de projeto e esse custo não cabe a prefeitura, vamos nos basear no código civil em uma lei de responsabilidade civil de construção", disse Pinto.

Já o representante da Odebrecht, Marcos Vidigal, falou que a construtora só se manifestará quando for notificada. O contrato assinado entre as construtoras Odebrecht e OAS e a prefeitura do Rio de Janeiro eximia o consórcio construtor de qualquer problema de projeto.

"Vamos esperar a notificação da prefeitura, aí sim vamos nos pronunciarmos", disse Vidigal.

As obras não tem prazo para começar - segundo a prefeitura, “não é algo que vai acontecer hoje ou segunda-feira, mas será o mais rápido possível”. Os valores do custo da obra também não foram informados.

Inaugurado em 2007 para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o estádio vinha recebendo os principais jogos de Fluminense, Flamengo e Botafogo desde 2010, quando o Estádio do Maracanã foi fechado para obras para a Copa do Mundo de 2014. Inquilino do estádio, o clube alvinegro está liberado do pagamento do aluguel durante a interdição - no entanto, especula-se que o time pode até mesmo perder a posse da arena após a reabertura.

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Fonte: Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra Artevista Comunicação, Assessoria e Empreendimentos Culturais Ltda - Especial para o Terra
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