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Diretoria sonha com Robinho para apaziguar momento político do Fla

25 jul 2014 - 13h20
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A semana do Flamengo não está sendo das mais tranquilas. No domingo o time foi goleado pelo Internacional por 4 a 0, com o lateral esquerdo André Santos sendo agredido por torcedores. Dois dias depois o jogador revelou que teve seu contrato rescindido, o clube negou, mas o atleta segue afastado. Rumores de outras dispensas estão povoando o imaginário dos torcedores e, apesar de ter iniciado a semana assegurando a permanência de Ney Franco, a diretoria decidiu demitir o treinador na quarta-feira e contratou Vanderlei Luxemburgo.

Diante de tantas notícias negativas, o ex-presidente Kléber Leite, uma das figuras mais influentes na política do clube, decidiu apelar para uma de suas estratégias preferidas de sua época como mandatário do clube e soltou na mídia um factóide para tirar o foco da crise. Trata-se do interesse do Flamengo em contratar o atacante Robinho, de saída do Milan.

Kléber Leite divulgou que o Flamengo vem tentando uma engenharia financeira para pagar ao jogador R$ 900 mil por mês. Embora não cite nomes de empresas ou empresários, fala na divisão desta despesa por três parceiros do clube, marcas que em troca usariam a imagem do atleta e outros benefícios dados pelo Rubro-Negro. Na nota o ex-presidente fala que o plano financeiro para trazer Robinho foi criado pelo "competentíssimo vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Batista, o nosso Bap" e passado ao ex-vice de futebol Wallim Vasconcellos, desafeto de Kléber.Internamente o Flamengo trata a nota de Kléber como uma estratégia para enfraquecer a imagem de Wallim, do grupo político rival ao do ex-presidente. Além de fortalecer o nome de Bap, aliado político de Kléber, o ex-dirigente deixou claro a felicidade pela contratação de Vanderlei Luxemburgo, que foi seu primeiro técnico na época em que presidiu o Flamengo.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, não se posicionou sobre a possibilidade de Robinho ser contratado. Nem mesmo o diretor de futebol Felipe Ximenes comentou o episódio. Resta saber se realmente existe alguma chance de o atacante defender o clube carioca ou se a notícia é apenas mais um capítulo do caos político vivido pelo Rubro-Negro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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