Dos cereais ao camisa 10: novo chefe tenta reerguer base do Flamengo
O Flamengo acabara de confirmar sua vaga na final da Mongeral Aegon Future Cup, no último domingo pela manhã, em Porto Feliz-SP. Enquanto os jogadores descansavam para jogar a decisão à tarde, Marco Biasotto tinha uma missão. O novo coordenador das divisões de base do Fla foi até o centro da pequena cidade paulista para buscar barras de cereais, uma recomendação da nutricionista para que as baterias dos atletas fossem recarregadas em um torneio de tiro curto.
O gesto resume o caráter multidisciplinar de uma função cada vez mais comum nos grandes clubes, do executivo que administra as categorias de base. Que cumpre funções das mais simples até as mais complexas, como gerir todo o orçamento para a formação de atletas. Hoje no Flamengo, Biasotto já fez esse trabalho por Paulista de Jundiaí, Atlético-PR, Palmeiras e, até o ano passado, Grêmio. À Gávea, foi levado por Paulo Pelaipe, executivo contratado pela nova presidência e com quem compunha a direção gremista.