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Engenhão terá solução em 30 dias; interdição segue indeterminada

Arcos do setor leste e oeste apresentaram deslocamento 50% superior ao previsto, segundo Consórcio Engenhão

27 mar 2013 - 12h16
(atualizado às 12h44)
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Imagem mostra rachadura em estrutura do Engenhão:

O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, desde a sua inauguração em 2007 já apresentou deslocamentos inesperados em seus arcos e, de acordo com o consórcio responsável pela cobertura problemática e a própria Prefeitura do Rio de Janeiro, a solução de engenharia será identificada em cerca de 30 dias e, somente após estes estudos, é que o prazo de interdição da arena poderá ser, enfim, divulgado.

"Acabamos de receber um relatório indicando a interdição do estádio. Esse relatório não vem atrelado com soluções. É um problema sério, o que eu falasse aqui seria especulação. Vou colocar aqui o prazo para no máximo em 30 dias termos uma solução para o problema para depois, sim, passar para vocês um prazo", afirmou o presidente da RioUrbe, Armando Quiroga, em entrevista na sede da Prefeitura.

Os arcos que apresentaram o deslocamento inesperado, de acordo com o consórcio responsável pela alocação das vigas de cobertura, estão no setor leste e oeste - 50% acima do normal. Nos setores norte e sul, sem modificações. Desde 2007 que o Consórcio Engenhão vem observando a falha estrutural, mas somente após um relatório da empresa especializada, recomendando a interdição, é que o estádio teve que fechar suas portas.

"O consórcio contratou a SBP (empresa alemã especializada em coberturas) para que fizesse um novo parecer para gente, que seria o terceiro, já que os outros dois apontavam restrição de uso do estádio com ventos superiores a 115 km/h", apontou Marcos Vidigal, representante do Consórcio Engenhão, que explicou ainda que um túnel de vento, com uma maquete do estádio, foi montado no intuito de identificar a real dimensão do problema.

"O relatório com o ensaio de vento diz que há um risco com condições de vento acima de 62 km/h, por isso você não pode conviver com esse risco, e daí o pedido de interdição do estádio", complementou o representante.

O presidente da RioUrbe não esclareceu na entrevista de quem é a real responsabilidade pelo problema - se é a própria Prefeitura do Rio, que na gestão do então prefeito César Maia, contratou o consórcio emergencialmente, com 25% da cobertura já colocada - ou se as próprias construtoras, ou ambos.

"Quem paga pela obra é um segundo momento. Se a Prefeitura tiver que arcar com os cargos e imputar aos responsáveis, assim vai fazer", esclareceu Armando Quiroga, deixando claro ainda que para os Jogos  Olímpicos de 2016, com a demanda de ampliação de assentos, o Engenhão não sofre riscos pela possibilidade de contar com estruturas provisórias para as competições de atletismo.

"Não vamos fazer acréscimo definitivo, toda a estrutura poderia ser provisória, uma coisa não interfere com outra", explicou. "Temos responsabilidade com isso, é um fato isolado. Estamos monitorando o estádio desde 2007. Desde o início teve um comportamento diferente do previsto. Era o maior vão de arco do mundo na época, era um ponto singular, mas seria irresponsabilidade, claro, a não interdição", completou. 

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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