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Guerrero esquece pressão e cogita até infiltração para jogar no domingo

1 out 2015 - 13h12
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Após chegar ao Flamengo com status de ‘salvador da pátria’ com o fim da Copa América, torneio no qual foi artilheiro pela seleção peruana, Paolo Guerrero teve bom aproveitamento em seu início, mas sofreu com problemas físicos e, atualmente, amarga um jejum de gols que já dura mais de um mês. Apesar do cenário crítico, o camisa 9 garante que o elenco está se entrosando aos poucos e indicou que deve jogar contra o Joinville.

No início do returno, etapa do campeonato em que o Flamengo deu uma guinada com a chegada de Oswaldo de Oliveira, Paolo Guerrero ausentou o ataque rubro-negro por seis jogos e foi substituído por Kayke. Um dia antes da partida contra o Atlético-MG, o peruano se uniu a delegação e voltou ao time, participando também da derrota no clássico contra o Vasco. Nesta quinta, o atacante treinou normalmente e deve ser opção para domingo.

“Antes de voltar contra o Atlético-MG eu só treinei sábado e fui para o jogo. Já estou melhor e pegando meu ritmo, conversando com o treinador e com os companheiros. Espero que esse incômodo pare até domingo, porque no último jogo as dores me impediram de fazer muitos movimentos. Hoje fizemos um coletivo e não me incomodou, porque tomei infiltração ontem”, contou o jogador, sem descartar uma nova aplicação no tornozelo para a partida do fim de semana.

O confronto contra o Joinville, inclusive, será o último a ser disputado no horário matutino, já que a CBF, em resolução na última quarta, decidiu suspender os jogos às 11 horas (de Brasília) após diversas reclamações por parte de dirigentes e jogadores. Para Guerrero, jogar futebol no Maracanã, em plena manhã carioca, é um desafio tremendo.

“Os jogos às 11h são difíceis. Não sei como vai estar a temperatura, mas normalmente aqui no Rio é bem sol e abafado. Fico incomodado jogando nesse horário. Eu acordo muito cedo, porque sempre vou para o café, mas tem jogador que acorda mais tarde. Jogar de manhã é diferente, algo novo para todos os times”, declarou o peruano, que atuou uma vez neste horário diante do Palmeiras, em São Paulo, pela última rodada do primeiro turno.

Ao falar sobre a pressão que começa a crescer sobre o time após nova derrota em um clássico contra o Vasco, Guerrero minimizou a ira dos torcedores e pediu paciência na busca por melhores resultados. “O torcedor sempre vai ficar bravo porque sempre quer ver o time vencer, independentemente de quem faça o gol. Ele não quer ver meu gol e o time perder. Não sei só fazer gols, mas também dar passe para gols. A gente tem que melhorar em muitos aspectos, mas peço calma. Não jogo sozinho, temos um elenco com qualidade”, ponderou.

Com o Flamengo a quatro pontos do G4, Guerrero sabe que uma vitória diante do fragilizado Joinville, que ocupa a lanterna, é substancial nesta reta final de competição. “Quanto mais pressão é melhor pra mim, eu fico tranquilo. Demos uma melhorada, o time está se entrosando e precisamos ter calma. Chegaram muitos jogadores novos para o time e o entrosamento sempre é difícil, mas nosso objetivo é ficar entre os quatro”, garantiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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