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Guerrero lamenta por não jogar Derby e agradece à torcida corintiana

28 mai 2015 - 18h00
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O atacante Paolo Guerrero chegou ao Peru nesta quinta-feira para se apresentar ao técnico da seleção do país, Ricardo Gareca. No desembarque em sua terra natal, o ex-atacante do Corinthians manifestou gratidão à torcida alvinegra e ainda lamentou por não poder enfrentar o Palmeiras, apesar de a diretoria ter alegado que o pedido de liberação nesta semana partiu do agente do próprio atleta.

"Esperava estar presente com minha equipe, mas por algumas razões não vou poder jogar contra o Palmeiras. Agora, tenho de pensar na seleção, pois estou confiante", declarou o atacante, à publicação peruana El Bocon.

Guerrero teria contrato até 15 de julho com o clube paulista, mas não chegou a um acordo para renovar o vínculo, por divergências financeiras. A expectativa era de que o atacante se despedisse depois da partida contra o Palmeiras, no domingo, para se apresentar em seguida para a Copa América.No entanto, o Corinthians anunciou a liberação do atleta nesta semana, alegando um pedido dos agentes do peruano, que estaria com um "desconforto" pela situação vivida. Nesta quinta, a empresa que cuida da carreira do atacante defendeu que a saída foi determinada em acordo com o clube.

Em meio às posições diferentes, Guerrero agradeceu à torcida pelo período em que permaneceu no clube, sem mostrar mágoa por ter sido hostilizado por um pequeno grupo no domingo.

"Estou muito agradecido a todos os torcedores do Corinthians, pelo apoio que recebi e o carinho que me deram. Agradeço também a companheiros, funcionários, treinador e corpo técnico. Não chegamos a um acordo, o contrato acabou e agora vamos pensar no futuro", declarou o atacante, em tom bem diferente do adotado por sua namorada, Alondra García Miró, que reclamou nas redes sociais da "ingratidão" dos torcedores que o criticam.

Apesar de o Flamengo ser apontado como seu provável destino, Guerrero desconversou quando questionado sobre o time do Rio de Janeiro. "Não sei, definirei meu futuro nos próximos dias".

Independentemente da decisão, o herói do título mundial corintiano reitera que só não permaneceu no Alvinegro por divergências de valores. "O clube não está passando por um bom momento economicamente e tive que procurar o melhor para mim. Esse foi o problema. Lamentavelmente não pude renovar. Demorou e não é algo que acontece só comigo, mas sim com alguns companheiros. Tenho 31 anos. Gostaria de ficar mais tempo lá, mas acabou o contrato e o futebol é assim", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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