Luxemburgo questiona regra para pênaltis por mão na bola
A bola que bateu na mão do lateral Fágner e teve a confirmação do árbitro Sandro Meira Ricci como pênalti abriu uma discussão no Maracanã, neste domingo, em Flamengo x Corinthians. Bola na mão é igual a mão na bola? Na Copa do Mundo, a Fifa decidiu que qualquer toque seria pênalti. Fim da polêmica, mas a CBF prefere não colocar o dedo nesta ferida, que sempre gera interpretação.
"Há uma recomendação de que se a bola bater na mão, quando na direção do gol, é para dar pênalti. Foi assim contra o Goiás, mas o árbitro não marcou. A informação que tenho é que os jogadores não abram os braços para mostrar que não querem fazer o pênalti. É difícil, fica parecendo um robô, mas vamos lá", disse o técnico Vanderlei Luxemburgo.
O treinador preferiu fugir do tema por não ter visto o lance de um melhor ângulo. O pênalti, porém, não foi aproveitado, já que Eduardo da Silva chutou para defesa de Cássio. "Erros e acertos acontecem. Tenho que valorizar a atuação da minha equipe", ressaltou Luxemburgo, que fez questão de elogiar a dupla de zaga do Flamengo.
"Quero ganhar de meio a zero todos os jogos. Quem teve uma atuação exemplar, como um zagueiro de altíssimo nível, foi o Wallace. Everton vem jogando bem e é o nosso desafogo, puxando o contragolpe", disse o treinador.
Ainda não vai ser contra o Palmeiras, na próxima quarta, que o técnico terá o lateral Léo à disposição. O jogador não está 100% recuperado. "O Léo ainda não está a ponto de voltar porque falta um treino coletivo, um trabalho específico, mas não tenho pressa. O Léo Moura está economizando energia para suportar um jogo inteiro. O Márcio Araújo ajuda muito pelo lado de lá e ele consegue dar pique no fim do jogo", elogiou Luxemburgo.
Confusão antes do jogo
Filas enormes, bilheterias lentas e torcedores sofrendo para trocar os ingressos comprados pela internet. Até os 42min do primeiro tempo, torcedores entravam no Maracanã. O público de 36.905 só ficou completo no segundo tempo. A demora para a troca dos ingressos era o principal motivo de reclamação.
Neste jogo, a diretoria do Flamengo aumentou o preço dos ingressos, mas nem isso foi capaz de acelerar o trabalho nas bilheterias. A renda foi de R$ 1.449.317,50.