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Flamengo questiona eficácia de "férias" forçadas antes do Brasileiro

8 jun 2012 - 15h06
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Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

Eliminado da Taça Libertadores ainda na primeira fase e fora da final do Campeonato Carioca, o Flamengo foi obrigado a cumprir férias forçadas por quase um mês inteiro. O raciocínio lógico era de que o time teria uma preparação diferenciada para o Campeonato Brasileiro. Mas com diversos problemas extracampo, não funcionou.

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A equipe rubro-negra acabou apenas empatando seus três primeiros compromissos no Brasileiro e voltou a receber cobranças não apenas da torcida e da imprensa, mas também dos dirigentes. A explicação dos jogadores é que o tempo de preparação atuou contra o time, que perdeu embalo.

"Houve o tempo de preparação, mas tivemos apenas treinos. Não teve jogo, 11 contra 11. Fizemos alguns amistosos, mas não foram do mesmo nível do Campeonato Brasileiro", aponta o meia Renato.

Apesar da dificuldade que o tempo de preparação exagerado acabou criando, o jogador evita colocar a culpa pela dificuldade de preparação na comissão técnica. Segundo Renato, não houve erro de planejamento. Na sua opinião, era melhor estar jogando em nível de competição em vez de treinar, descansar e simular partidas. "Quando se tem resultados negativos, tudo é questionado. O trabalho vem sendo bem feito, o Joel (Santana, técnico do Flamengo) sabe o que faz. Quem pode reverter essa situação somos nós", afirma o atleta.

Agora com a saída de Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo vai precisar encontrar outra forma de jogar. Para Renato, é como se o time estivesse em início de temporada novamente. "São coisas que acontecem no futebol. É o começo de novo", diz o meia. "Claro que a gente não quer deixar para ter resultado com sete, oito rodadas, mas estamos procurando se encaixar. Temos que conseguir o resultado contra o Coritiba (neste sábado, às 18h30, no Engenhão) e depois buscar uma grande sequência. O bom do Brasileiro é que dá chance para se recuperar".O problema é que talvez o técnico Joel Santana não possa esperar que a equipe se encaixe. A direção do clube já perdeu a paciência com o treinador. Ele só não foi demitido depois do empate com a Ponte Preta - até o final da partida o Flamengo perdia por 2 a 1, mas conseguiu um gol no final - porque o time teria de arcar com R$ 1,4 milhão de rescisão contratual e faltam nomes de consenso para substituí-lo no mercado. Mais um resultado negativo, no entanto, pode fazer os dirigentes se decidirem por sua demissão mesmo com as consequentes dificuldades que deverão enfrentar após a medida.

Para o meia Renato Abreu, um mês sem atividades fez o Flamengo perder o embalo
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Foto: Ari Ferreira / Agência Lance
Fonte: Terra
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