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Flamengo com dificuldades para achar novo "camisa 10"

27 jun 2012 - 14h02
(atualizado às 14h57)
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Mesmo sem render o esperado, Ronaldinho Gaúcho, deixou uma lacuna no meio de campo do Flamengo ao deixar a Gávea. Sofrendo com a falta de jogadores no setor, o técnico Joel Santana vem apostando em volantes para suprir a ausência de um apoiador capaz de municiar o ataque flamenguista. Assim, nomes como Renato Abreu e Ibson ficam responsáveis pela criação no setor, o que não tem acontecido com sucesso. Preocupados, os dirigentes do time rubro-negro estão no mercado em busca de um legítimo camisa 10, mas a tarefa não é fácil e as dificuldades para fechar com um nome capaz de agradar aos torcedores é enorme.

O fantasma de Ronaldinho ainda abala o meio campo rubro-negro
O fantasma de Ronaldinho ainda abala o meio campo rubro-negro
Foto: Alexandre Loureiro/ Vipcomm / Divulgação

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O diretor de futebol Zinho tem sido o responsável por fazer contatos em apresentar propostas aos jogadores. A primeira opção era Renato Augusto, que tem os direitos federativos ligados ao Bayer Leverkusen. O problema é que o clube alemão não pretende facilitar a negociação. Além disso, o jogador deseja um salário considerado alto para a atual realidade do clube.

Outro nome cotado era Diego, do Wolfsburg e que se destacou pelo Atlético de Madrid na temporada passada. Mas salário alto e a vontade do clube alemão em segurar o jogador atrapalham as negociações.

Astro do Guangzhou Evergrande, da China, o argentino Darío Conca também foi procurado. Mas Zinho ouviu da boca do jogador que a preferência dele é retornar ao Fluminense, onde se sagrou campeão brasileiro em 2010. Os representantes do apoiador, inclusive, já estariam negociando com o empresário Celso Barros, presidente da Unimed, principal patrocinadora do time tricolor.

Diante deste cenário, Zinho admitiu que está com sérios problemas para conseguir um camisa 10. ¿Estamos no mercado tentando um jogador, mas a situação não é fácil. Já apresentei propostas para mais de dois e não deu certo. Não tenho como aceitar pagar um salário de R$ 700 mil a um jogador, pois sei que o clube não vai conseguir honrar esse compromisso. Por mim pagaria R$ 1 milhão, mas sei que não é assim que a realidade funcional", disse Zinho.

O dirigente reconheceu que o acerto com um reforço para a camisa 10 pode não empolgar a torcida. "Estamos tentando no mercado e podemos, de repente, acertar com um jogador que não seja o sonho de nossa torcida, mas peço que ela entenda e venha conosco nesta situação", disse Zinho.

Além de um camisa 10, a diretoria procura um lateral esquerdo, cujo nome vem sendo mantido em sigilo, um volante, que é o paraguaio Víctor Cáceres, que defendeu o Libertad na Libertadores deste ano, e um zagueiro, que pode ser Adaílton, do Sion, da Suíça. Outro nome que é um sonho da presidente Patrícia Amorim é Juan, revelado nas categorias de base do próprio Flamengo e que tem mais um ano de contrato pela frente com a Roma, da Itália. Neste caso a questão salarial também está pesando.

Dentro de campo o elenco treinou em tempo integral nesta quarta-feira, com destaque para as atividades técnicas comandadas por Joel Santana, cobrando principalmente uma melhor fianlização por parte dos atacantes. Nesta quinta-feira os jogadores vão treinar na parte da manhã, quando o comandante deverá começar a definir a equipe que vai enfrentar o Atlético-GO neste domingo, às 18h30(de Brasília), no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ), pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Para este jogo ele continua sem poder contar com o lateral direito Leonardo Moura, com um estiramento na coxa direita. Um tropeço diante do lanterna do Brasileirão pode custar o cargo de Joel Santana, que já vem sendo muito cobrado e viu sua situação se agravar depois da derrota de 2 a 0 para o Grêmio no domingo passado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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