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Oswaldo aceita sombra de Luxa e quer voltar ao Flamengo, mas não agora

26 mai 2015 - 19h48
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A saída de Vanderlei Luxemburgo do Flamengo interferiu diretamente na vida de Oswaldo de Oliveira. Ao mesmo tempo em que passou a ouvir o nome do colega para o seu cargo, o técnico do Palmeiras foi cogitado a assumir o clube rubro-negro, de quem se diz torcedor. Situações que Oswaldo aceita, contanto que não mude sua condição de estar à frente do Verdão.

"Um dia, quero voltar ao Flamengo porque não gostei da minha passagem lá, foi a única vez que me demiti de um clube. E hoje vejo um trabalho semelhante ao do Palmeiras em termos administrativos e de saúde financeira, isso me atrai muito. Mas estou aqui agora. Só voltarei depois da minha passagem pelo Palmeiras ou por outros clubes", avisou o técnico, com contrato até 31 de dezembro..

Oswaldo comandou o Flamengo por três meses, entre julho e outubro de 2003, e saiu alegando falta de condições de trabalho e atraso nos salários. Mas o técnico, cujo pai o vestia com roupas de Vasco para induzir seu clube do coração, se declara rubro-negro. "Quando eu era criança, era flamenguista e muito assíduo no Maracanã, vi grandes títulos e grandes times. Se houver um fundo de verdade nesse interesse por mim, fico muito feliz", sorriu.Porém, como já ocorreu em 2014, o técnico dirá "não" se aparecer uma oferta da Gávea. "No ano passado, o Flamengo me procurou quando saiu o Ney Franco e eu disse o que diria agora: não faria com o Santos o que não faria com o Flamengo e o que também não faria agora com o Palmeiras. Enquanto eu estiver empregado, não posso fazer isso. Tenho contrato e estou amando o trabalho no Palmeiras, gostando muito de tudo que temos conseguido fazer", declarou, sem medo de Luxemburgo.

"É normal, acontece sempre. Há pouco tempo, o Vanderlei estava indo para o São Paulo, e agora, já que está desempregado, é natural que se fale o nome dele aqui por ser vitoriosíssimo no Palmeiras. Não vejo nenhum problema. Estou tranquilo e fazendo o meu trabalho, até porque nada foi relatado a mim em relação a isso", disse Oswaldo, que virou técnico ao deixar de ser auxiliar de Luxa, há 16 anos, e hoje mantém a serenidade diante da pressão no Palmeiras.

"O que rege o futebol brasileiro e boa parte do futebol mundial é o resultado. Temos que saber conviver com isso. Estou muito feliz aqui fazendo o meu trabalho e acredito que será muito bem sucedido pelo que tenho de resposta, principalmente, dos jogadores. Faremos um time muito bom e competitivo, mas pode levar um pouco mais de tempo", argumentou o técnico, que somou só dois pontos em três rodadas do Brasileiro - Luxemburgo deixou a Gávea por ter conquistado um a menos no mesmo período.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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