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Oswaldo vê possibilidade de reintegração de jogadores afastados

2 nov 2015 - 10h27
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Afastados do elenco por tempo indeterminado após a realização de uma festa durante a última semana, Alan Patrick, Everton, Pará, Marcelo Cirino e Paulinho não participaram da partida que terminou com derrota do Flamengo para o Grêmio, no último domingo. Entretanto, diante de nova derrota, Oswaldo de Oliveira crê que um diálogo adequado para reconciliação após o episódio pode trazê-los de volta a condição de disponibilidade no elenco.

“Não acho que isso é uma situação irreversível, porque são jogadores de categoria que cometeram erro. Eles podem voltar atrás, sim. Nunca me escondi de diálogo, sempre gostei de conversar, e nós vamos ver o que vai ser feito na sequência a respeito deles”, admitiu o treinador.

Vivendo fase difícil no Campeonato Brasileiro, em uma longa sequência de derrotas, o treinador Rubro-Negro garante que o revés mais recente não é o fator que o motiva a estar aberto para uma volta dos atletas, pois mesmo antes dos afastamentos, os placares ruins já vinham acontecendo.

“Acho que o Flamengo jogou muito bem sem eles, e vínhamos perdendo com eles. Isso não justifica. A situação é de outro âmbito, o disciplinar, não é técnico. Nisso tem que haver um consenso, e nós vamos conversar a respeito”, frisou Oswaldo.

Apesar da postura que indicou maior tolerância, o comandante não deixou de novamente criticar o comportamento dos jogadores envolvidos na polêmica, cobrando comprometimento que é necessário para ajudar o Flamengo a sair da fase ruim que atravessa.

“Eles têm todo direito de se divertir onde quiserem. Eu tenho todo o direito de escolher os jogadores que quero para o meu time com o comportamento que eles têm. Temos um compromisso muito grande de reerguer o Flamengo, e eu vinha batendo seguidamente nessa tecla de comportamento, descanso e sono por causa da sequência de jogos. Isso foi deixado de lado por eles. Não tiveram compromisso com aquilo que deveriam ter, por isso tomei essa atitude. Eles têm todo o direito de fazer o que quiserem, e eu tenho todo o direito de escalar quem eu quiser também”, disparou o técnico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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