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Presidente corintiano relaciona ascensão à saída de Guerrero

22 set 2015 - 19h11
(atualizado em 23/9/2015 às 14h04)
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Paolo Guerrero foi apresentado pelo Flamengo no início da tarde desta terça-feira
Paolo Guerrero foi apresentado pelo Flamengo no início da tarde desta terça-feira
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

A saída de Paolo Guerrero foi fundamental para o Corinthians ascender e abrir vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro. Quem pensa assim é o presidente Roberto de Andrade, que viu o seu elenco fortalecido ao ser alvo de críticas a partir da transferência do centroavante peruano para o Flamengo.

"Saindo o Guerrero e o Sheik, a imprensa e todos os torcedores, sem exceção, acharam que o Corinthians acabaria, que passaria vergonha no campeonato. Isso mexeu com os brios de todos do grupo e fez o time crescer. Agora, ficou difícil jogar contra o Corinthians", comentou o mandatário, em entrevista à Rádio Globo.

A desconfiança, no entanto, não era sem motivo. Autor dos gols corintianos no Mundial de Clubes de 2012 e com status de ídolo, Guerrero aparecia como o principal jogador da equipe no início da temporada. Sem ele, Tite passou a apostar no paraguaio Ángel Romero, no hoje lesionado Luciano e no contestado Vagner Love como referências ofensivas. E ajustou o seu time.

Veja os lances de Corinthians 2 x 0 Santos pelo Brasileiro:

"Todos sabíamos que teríamos dificuldades. Você perde um e outro jogadores, e o elenco não é tão grande. Mas também conhecíamos o potencial de cada um. O professor Tite sabe montar uma equipe como poucos. Ele fez o Corinthians jogar bem rapidamente", elogiou Roberto de Andrade, aproveitando para garantir a permanência do treinador até o final do seu mandato.

O presidente gostaria de ter contado também com Guerrero por mais tempo. Mas o peruano foi irredutível em sua pretensão de lucrar com um novo contrato – a ponto de abrir mão da promessa (reiterada diversas vezes) de não atuar em outro clube do Brasil –, com o qual o Corinthians, endividado, não se sentia em condições de arcar.

"Não foi pela parte técnica que o Guerrero não ficou. Ele é um grande jogador. Não renovamos por motivos financeiros. O Corinthians não poderia assumir um compromisso daquele tamanho. Daria para fazer? Sim. Só que seria uma loucura para o clube. E eu me comprometi que não faria loucuras na minha gestão. Não tinha certeza se conseguiríamos cumprir com o que ele pedia, então preferi evitar", recordou Roberto de Andrade.

Corinthians e Guerrero se reencontram no dia 25 de outubro, em Itaquera
Corinthians e Guerrero se reencontram no dia 25 de outubro, em Itaquera
Foto: Alexandre Loureiro / Getty Images

Guerrero deverá reencontrar o Corinthians em 25 de outubro, quando o Flamengo irá a Itaquera para disputar a 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os torcedores da casa já compraram antecipadamente a maior parte da carga de ingressos disponível para a partida, e a expectativa é de que a recepção ao antigo ídolo não seja das mais amistosas.

"Acho difícil fazermos alguma homenagem. O Corinthians tem por costume homenagear os atletas que param de jogar ou estão sem clube. Não fica elegante homenagear alguém que está com a camisa de outro time", avisou Roberto de Andrade, embora não faça restrições ao peruano. "Não tenho uma linha negativa a falar. Ele foi profissional do primeiro minuto em que chegou ao clube ao dia em que foi embora. É uma excelente pessoa e um grande atleta".

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