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Torcedores brigam nos arredores; Autuori reclama do Mané Garrincha

18 ago 2013 - 22h17
(atualizado às 23h17)
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O estádio Mané Garrincha foi palco de uma cena lamentável e alvo de críticas na tarde deste domingo, depois do empate por 0 a 0 entre São Paulo e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. Antes de a bola rolar, torcedores dos dois times entraram em confronto nas ruas de acesso ao local. Depois, o técnico são-paulino Paulo Autuori reclamou das condições de trabalho na arena.

O confronto entre os torcedores ocorreu à tarde e, de acordo com a Polícia Civil, até o início da noite, três torcedores do São Paulo foram reconhecidos como agressores e ficaram detidos.

<p>Dentro do est&aacute;dio o jogo aconteceu sem problemas</p>
Dentro do estádio o jogo aconteceu sem problemas
Foto: Carlos Costa / Futura Press

Um flamenguista específico foi bastante atingido pelo grupo de são-paulinos que o cercou. Ele sofreu uma fratura na mandíbula e teve também lesões na testa e no queixo. Não identificada, a vítima está no Hospital Base de Brasília e não corre risco de morte.

O jogo foi disputado no Mané Garrincha por decisão do Flamengo, que era o mandante no compromisso. Sem saber do problema na área externa, Autuori reservou suas críticas ao que viu dentro do estádio.

"Tenho apenas de contestar algumas coisas que estão acontecendo e que são fatos. O gramado deste estádio já está nesta situação? As pessoas que têm de tomar decisão precisam de força e coragem. Os profissionais dos bancos do São Paulo e do Flamengo não conseguiam ver o jogo no campo todo", reclamou.

O treinador lembrou que o local foi utilizado durante a Copa das Confederações e avisou que os problemas precisam ser resolvidos para a Copa do Mundo de 2014. "Isso tem de ser falado, porque é a realidade. Esta é a oportunidade de o Brasil mostrar organização e atrair turismo. Falam do padrão Fifa, mas está na hora de ver o padrão CBF também nessas cobranças", concluiu.

Em defesa do estádio

Além de divulgar informações sobre as providências tomadas após o ocorrido, a Coordenadoria de Comunicação (ComCopa) do estádio de Brasília também divulgou uma nota oficial para a imprensa. Nela a entidade alega que toma todas as atitudes necessárias para prevenir confusões nos arredores do local, inclusive conversar com torcidas organizadas.

"Antes de cada partida, representantes das torcidas organizadas são chamados a firmar termos de ajustamento de conduta, com a participação da Polícia Militar e do Ministério Público do DF. As regras são claras e pactuadas previamente. Portanto, os responsáveis podem ser responsabilizados caso fique comprovado o descumprimento do acordo", anunciou o comunicado.

Ainda de acordo com a comunicação oordenadoria de Comunicação do estádio, cerca de mil homens, entre policiais e seguranças, trabalharam na partida e agiram "no rigor da lei ao enquadrar os torcedores em tentativa de homicídio, um crime inafiançável".

Com Gazeta Esportiva e Lancepress

Fonte: Terra
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