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Após gols, Fred volta a criticar torcidas organizadas

24 ago 2014 - 20h59
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Cícero e Fred comemoram gol do Fluminense no primeiro tempo
Cícero e Fred comemoram gol do Fluminense no primeiro tempo
Foto: Nelson Perez/Fluminense / Divulgação

O artilheiro Fred mostrou que o faro para marcar gol está em dia ao fazer dois gols contra o Sport, além de um excelente passe para o gol de Cícero, que abriu o caminho para a goleada por 4 a 0 no Maracanã, neste domingo. Com a mesma velocidade que parte em direção ao gol, o atacante levantou a bandeira contrária aos “benefícios” dados às torcidas organizadas.

“Tem que acontecer, ter força do Ministério Público. Vai precisar morrer um para que isso mude? São alguns membros que não me respeitam e não existe relação com eles. É perigoso pra mim, mas não aceito isso. Não ficar satisfeito quando faço gols é direito deles. Sou contra dar ingresso e eles ficaram chateados. A diretoria comprou esta briga comigo. Minha família diz que estou louco. Estou vendo esta transformação no Fluminense porque sou contra e sei que tem isso em alguns clubes. Isso é uma evolução no futebol brasileiro. Hoje, o clube depende dos jogadores que estão aqui e da torcida que tem. Temos que caminhar juntos”, destacou o atacante.

Antes de começar o jogo, ele foi vaiado por alguns a aplaudido por muitos no Maracanã. Ao fazer o quarto gol, a insatisfação de alguns persistiu, mas logo foi abafada pelos gritos da maioria na arquibancada. Esta “guerrinha” entre os torcedores ainda é resquício da briga com as organizadas. Mas, o artilheiro do Fluminense avisa que não vai mudar a postura.

“Sempre me preparei para fazer os gols. Consigo enxergar quando as coisas não estão boas para o meu lado. Uma coisa que não podiam dizer era que não estava me doando. Foi uma semana complicada, mas estou acostumado. Foi assim em 2009, 2011 e neste ano. Minha postura é ir contra qualquer tipo de pressão ou violência. O André Santos apanhou e rescindiu o contrato. Parece que ele estava errado. Isso eu não aceito. A imprensa filmou aqueles caras que vão lá quebrar carro de jogador, dar tapa em jogador, mas isso não pode existir. Meu post foi um desabafo. Imagina se eu acelero o meu carro com pessoas na minha frente. Eu me exponho, gera um desgaste, mas penso no meu grupo”, disse Fred, que não tem medo do que pode acontecer daqui para frente.

“No Brasil, virou moda botar a mão em alguém ou dar porrada quando as coisas não vão bem. Pode pressionar, mas quebrar carro, dar pedrada não existe. Sou contra e vou brigar um milhão de vezes. Não aceito este tipo de coisa”, ressaltou o jogador. 

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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