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Após defender pênalti, Cavalieri elogia Goiás e diz não ter nada decidido

22 ago 2013 - 00h20
(atualizado às 01h15)
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Diego Cavalieri viveu mais uma noite de gala no Maracanã nesta quarta-feira, repetindo atuações que o levou para a Seleção Brasileira. O Fluminense vencia por 1 a 0, fazia um jogo muito equilibrado com o Goiás, e a equipe esmeraldina tinha um pênalti a favor. Walter foi para a cobrança, bateu forte no meio do gol, e o arqueiro tricolor salvou o clube carioca, fazendo bela defesa. Na saída de campo, o jogador reconheceu a dificuldade da partida, valorizou o resultado - vitória do time carioca por 1 a 0 -, mas não deixou de apontar as falhas.

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Walter perdeu pênalti e a chance de empatar a partida para o Goiás
Foto: Paulo Sérgio / Agência Lance

"Era um jogo complicado, com dois adversários de peso. A Copa do Brasil é isso, sempre jogos bem disputados. No segundo tempo, tínhamos o placar e recuamos muito. É claro que precisávamos da vitória, mas isso não é bom. Foi uma circunstância do jogo e acabou acontecendo (o pênalti)", afirmou Cavalieri ao avaliar o segundo tempo do Fluminense.

Apesar da atuação abaixo da média de sua equipe, o goleiro tricolor preferiu valorizar o resultado, mas alertou para o tamanho da vantagem, alegando que não há nada resolvido. "O importante é que soubemos suportar a pressão, temos uma vantagem que não significa nada. Foi importante não ter tomado o gol, mas a dificuldade lá será muito maior. Precisamos continuar trabalhando para conseguir avançar", concluiu o arqueiro.

Vanderlei Luxemburgo aprovou a atuação do Fluminense, apesar do abuso nos erros de passe ao longo do jogo. Ao falar sobre a atuação carioca, o treinador preferiu atribuir as falhas à postura adotada pelo Goiás no Maracanã, que marcou bastante e diminuiu os espaços do time da casa.

"Foi um jogo marcado, truncado, pegado, com um meio de campo um pouco diferente. Eu acho que os erros de passe são em função da marcação bem feita, isso dificulta bastante", analisou Luxemburgo, que preferiu destacar os pontos positivos do Fluminense.

O treinador citou a segurança da zaga, setor criticado logo em sua chegada, mas que apresentou uma melhora nos últimos jogos.

"Houve uma conscientização de equipe, e a equipe trabalhou em conjunto. Isso é futebol. Quando eu cheguei aqui, o pessoal estava muito preocupado com a zaga, mas isso é momento. Quando o time vai perdendo, estoura no goleiro e na zaga. Com a experiência que eu tenho, isso não me assusta", avaliou o comandante tricolor.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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