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Enderson destaca trabalho com jovens e revela ter estudado nas "férias"

21 mai 2015 - 18h48
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Se o plano do Fluminense era escolher um treinador capaz de lidar com jovens atletas, a opção por Enderson Moreira parece acertada. Pelo menos, é o que diz o técnico, que destacou os seus trabalhos realizados com garotos em outros clubes.

"A minha relação com os jovens atletas sempre correu da melhor forma possível, a gente tá sempre buscando, fazendo com que eles possam vencer. Eu acho que me sinto capaz sobre falar de categorias de base, sobre subida de atletas para o profissional, sobre colocação de jogadores na equipe principal... Sempre tive muito cuidado e atenção pra que esses atletas surgissem de maneira tranquila", declarou o novo comandante tricolor, que deixou um alerta: não adianta apressar a formação dos garotos.

"O meu tratamento com o jovem é o mesmo tratamento com o jogador mais experiente, no sentido de capacitá-lo para enfrentar a realidade do futebol brasileiro. Vocês (repórteres) sempre se lembram dos jogadores que deram certo, mas esquecem dos que não deram certo e hoje nem no futebol estão mais. Eu me lembro deles, sei o quanto uma chance prematura pode prejudicar o desenvolvimento de um jogador. Então eu espero sempre que eles estejam preparados para suportar a pressão, para não queimar um talento", comentou.

Se a crise financeira pelos lados das Laranjeiras preocupa a torcida tricolor, o mesmo não pode ser dito sobre Enderson. O treinador desconversou sobre o tema, dizendo que tais problemas também assolam os cofres de outros clubes.

"A questão financeira não é uma coisa só do Fluminense, é do futebol brasileiro. É uma conta que está sendo paga já há alguns anos. São vários clubes passando por isso. O importante é termos uma diretoria que está trabalhando aí pra buscar alternativas, mas a gente sabe que é uma realidade do futebol brasileiro nesse momento", disse. Sobre títulos, o recado é claro: "Uma equipe grande como o Fluminense tem que estar sempre jogando para vencer, sempre com boas alternativas".

Quando questionado sobre a "ciranda" de técnicos no Fluminense e nos demais clubes da Série A - Enderson é o terceiro comandante da equipe em 2015, sendo que o Tricolor também é sua terceira casa no ano -, o recém-chegado atribuiu uma parcela da culpa a todos os presentes na coletiva.

"A gente vê exemplos de treinadores lá fora, que ficam 20, 25 anos no mesmo time... Mas todo mundo aqui tem uma parcela de culpa em cima disso, o futebol brasileiro é assim. Futebol em cima de resultados imediatos, e não dá pra ficar lamentando. Não estou aqui pra lamentar. É o futebol brasileiro. Estava de férias em casa e fui estudar, me aprimorar, assistir mais jogos, porque essa é a minha vida. Eu preciso de resultados e o Fluminense também, então vamos nessa. Esse clube tem capacidade e obrigação de brigar por coisas boas", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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